A Câmara dos Deputados alcançou o número de assinaturas necessárias para pedir a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, que será instaurada depois da revelação de reuniões de Luciane Barbosa Farias, a “Dama do Tráfico” do Amazonas, com autoridades do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
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Quem coleta as assinaturas é o deputado Alfredo Gaspar (União-AL). O número já chega a 177, seis a mais do que o necessário.
Assinaturas da CPI do Crime Organizado
O pedido de instalação da CPI conta com endosso apenas de deputados alinhados à oposição e deve ser apresentado à Mesa Diretora.
Gaspar destacou a necessidade da comissão ao mencionar a existência de um “intrincado esquema de conexões com outros grupos criminosos e uma rede subterrânea de ligações com os quadros oficiais da vida social, econômica e política da comunidade”.
“Dama do Tráfico“
Casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas, Luciane teve encontros nos ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, assim como no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) neste ano.
A “Dama do Tráfico” circulou livremente pelos corredores do Congresso. Ela representou a organização não-governamental (ONG) Instituto Liberdade do Amazonas, que supostamente defende os direitos humanos. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, a entidade é usada para lavar dinheiro do tráfico.
PCC
O caso Luciane Barbosa não é citado no pedido de instalação da CPI.
Porém, outro incidente, que é mencionado no pedido da CPI, foi o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e assassinar o senador Sérgio Moro (União-PR).
Na quinta-feira 7, a Polícia Federal (PF) descobriu um novo plano da facção criminosa, que fez um levantamento dos endereços residenciais dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lira vai interferir na composição da mesa , assim como fez o Pacheco quando da cpmi do 8 de janeiro
Além de investigar o Ministério do Dino, agora tem também a PGR para ser investigada. Petralha para todos os Órgãos.
Coincidência que a PF descobriu um plano de ataque justamente quando acontece uma tal sabatina para aprovação de mais um militante ao STF