Principais ações e medidas adotadas por lideranças têm como pano de fundo a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara
Faltam cerca de seis meses para a renovação da presidência da Câmara, mas os deputados praticamente só pensam em uma coisa: as eleições da Casa, em fevereiro de 2021. É bem verdade que congressistas se esforçam e se articulam para aprovar matérias de interesse do país para ajudar o Brasil a superar a crise. Mas, no fundo, as principais ações e medidas adotadas na Casa têm como pano de fundo a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A votação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é um exemplo. Mesmo sendo uma pauta quase unânime dentro da Casa, uma disputa política se desencadeou nos bastidores.
O líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), acatou a vontade do governo e trabalhou até o último momento para tirar o Fundeb da pauta. Somente quando o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, conseguiu chegar a um meio-termo considerado ideal, o pepista afrouxou a cobrança.
A pressão por votos para barrar uma votação que era de interesse quase unânime dos partidos é um elemento da disputa pela sucessão de Maia. Outro elemento é o desembarque do DEM e do MDB, anunciado na última segunda-feira, 27. Ou seja, de um lado, Lira acatou à risca o pedido do governo, de olho nos bônus políticos que a aproximação com o Executivo rende à sua candidatura.
Bênção
Na outra ponta, a saída de DEM e MDB do Centrão dá sinais políticos da disputa pela presidência da Câmara, com o fortalecimento da candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), presidente nacional e líder emedebista. “A saída dos dois partidos ocorre exatamente porque o Arthur estava assumindo todo o protagonismo e colocando os partidos em situação que tinham que pedir bênção a ele para orientar e pautar matérias e destaques”, critica uma liderança da Casa.
A gota d’água da insatisfação com Lira foi justamente a votação do Fundeb. “Ver o Arthur articulando pelo governo o Fundeb, uma pauta que o DEM e o MDB queriam votar favoravelmente, incomodou muito. E aí os dois partidos pediram para romper, porque foram justamente os que mais se constrangeram. O Arthur praticamente colocou a faca no pescoço dos líderes, e não é assim que a banda toca. Tem mais gente forte para disputar a presidência”, sustenta um vice-líder do Centrão.
A própria decisão do PSL de não expulsar deputados bolsonaristas que votaram contra o Fundeb também teve como pano de fundo as eleições da Câmara, como mostrou Oeste. “Hoje, esquece. Todos já pensam no sucessor do Maia. Não tem comissão, não tem nada, tanto que já tá aí o Capitão Augusto [presidente da bancada da bala] distribuindo anéis de ouro”, disse um interlocutor do partido.
Nadinha preocupados com o POVO. As casas de mãe Joana vivem em outro mundo. Nós de cá, q ñ somos os responsáveis por essa carta deplorável, temos q ir às RUAS, numa PRESTAÇÃO DE CONTAS c o CONGRESSO, pela PRISÃO em SEGUNDA instância e fim do foro privilegiado. Vê se Ailton Lyra ou Fernando Bezerra serão diferentes de Botafogo e Batore? Parabéns POVO BRASILEIRO q tirou o EXECUTIVO do CONLUIO entre os 3 poderes.