O desembargador do Trabalho Edilton Meireles de Oliveira Santos, da Justiça do Trabalho da 5ª Região, na Bahia, decidiu em liminar que a Ford pode demitir em massa os funcionários independentemente do resultado das negociações coletivas.
Antes, a Justiça determinava que a dispensa somente poderia ser feita após a empresa “lograr êxito” nas negociações com as entidades que representam os trabalhadores. Segundo o sindicato, a montadora ainda precisa esgotar o processo de conciliação antes de iniciar as demissões.
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Na ação, argumenta-se que “se, por hipótese, o sindicato quiser continuar negociando até 2030 e disser que somente aceita celebrar o acordo coletivo para disciplinar a dispensa coletiva com o pagamento de R$ 1 milhão para cada empregado, a empresa nada poderá fazer diante da decisão”.
O texto ainda diz que essa determinação viola o princípio da livre-iniciativa, pois não há qualquer previsão legal que impeça a empresa a encerrar sua produção, “quando se conclui que não há como continuar obtendo resultados positivos na fabricação de veículos no Brasil”.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Julio Bonfim, as mudanças acatadas pelo desembargador tratam-se apenas de correções. As negociações do representante de trabalhadores com a Ford seguem inalteradas.
O sindicato tem, segundo ele, uma reunião com a mesa diretora da Ford nesta segunda-feira, 15, às 14h. Há também uma nova audiência de conciliação no TRT-5 nesta quinta-feira, 18.
A Ford não respondeu ao jornal O Estado de S. Paulo até a publicação desta reportagem.
Com informações do Estadão Conteúdo
Que autoridade tem uma corte qualquer do Trabalho para autorizar ou não um processo de demissão? Isso é ridículo… é esse tipo de protagonismo judicial é que mancha nossa imagem lá fora e não queimadas na Amazônia.
Esses juízes saem da escola, fazem OAB, concurso e entram no país maravilhoso de Alice. Poucos sabem como funciona uma empresa e outros tantos fazem questão de esquecer para atender uma legislação ainda retrógrada.
O Brasil, através dos Cursos de Humanas, foi eficientemente aparelhado por militantes de esquerda, e a turma do Direito não é exceção.
Ainda mais porque, composto por muitos que fugiram da matemática, química, física e ciências naturais, o que lhes dariam pés no chão, bom senso e lógica, suas interpretações e decisões são de cunho tão limitadas quanto eles.
E isso efetivamente atrasa o Páis, muito mando de campo para quem não tem outorga para tanto e sequer foi para isso escolhido pela população!
Loucura!