Ele foi preso suspeito de chefiar uma organização criminosa montada para desviar recursos públicos
A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, que determinou a prisão de Marcelo Crivella, defendeu em ofício ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o prefeito afastado do Rio de Janeiro volte para a cadeia.
A magistrada se manifestou sobre o caso após o presidente do STJ, Humberto Martins, cobrar explicações. Ele decidiu colocar Crivella em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
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A desembargadora alegou que há “provas abundantes” que põem o prefeito afastado na condição de chefe da organização criminosa montada para desviar recursos públicos, o chamado “QG da Propina” no Executivo carioca.
Ao justificar a decisão de prender o prefeito, a desembargadora diz que o argumento de que a soltura de Crivella não colocaria em risco a ordem pública é o mesmo que “querer fechar os olhos à realidade dos chamados crimes do ‘colarinho branco'”.
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