O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, indicado a ministro do Supremo Tribunal Federal, e Paulo Gonet, indicado à Procuradoria-Geral da República, devem ser sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado entre 12 e 15 de dezembro deste ano.
A declaração é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em geral, após a CCJ chancelar o nome, o indicado segue diretamente para o plenário do Senado, onde precisa dos votos de 41 dos 81 senadores para ser aprovado. Em caso de rejeição, caberá a Lula indicar outra pessoa para o Supremo.
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“Para todas essas indicações estabelecemos um esforço concentrado entre 12 e 15 de dezembro para a presença física dos senadores, considerando que a apreciação se dá por voto secreto, principalmente pela presença física dos senadores”, disse Pacheco.
O anúncio do nome de Flávio Dino e Gonet aconteceu há pouco por meio do presidente Lula. Ao lado de outros ministros de Estado, o trio estava reunido no Palácio do Alvorada desde esta manhã. O encontro entre os dois ocorreu fora da agenda oficial da Presidência da República.
Além de Flávio Dino e Gonet, o Senado precisa sabatinar as indicações de Lula ao Banco Central, ao Cade, a Comissão de Valores Imobiliários, a algumas embaixadas, ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Essa é a segunda indicação de Lula para o STF em seu atual mandato. Em junho, o petista indicou seu então advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o lugar de Ricardo Lewandowski. Agora, ele escolhe Dino para a cadeira de Rosa Weber, que se aposentou no no fim de setembro.
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A indicação dele para o Supremo ocorre mesmo diante da denúncia de que dois assessores dele receberam, em pleno Palácio da Justiça, a mulher conhecida por ser a “Dama do Tráfico”. “Ligações cabulosas”, definiu Silvio Navarro na reportagem de capa da Edição 191 da Revista Oeste.
Com Dino aprovado pelo Senado, a “Dama do Tráfico” passará a ter livre trânsito também no STF?
pacheco tao rapido , quando interessa
pacheco traidor da patria