O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu nesta terça-feira, 7, que a Polícia Federal instaure inquérito para investigar o vereador Sandro Fantinel (sem partido), de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, por ter declarado que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem relação com o crime de pedofilia.
A declaração foi feita em novembro do ano passado, em sessão na Câmara Municipal. Sem citar o nome do ministro supostamente envolvido com pedofilia, o vereador afirmou: “Um ministro do Supremo Tribunal Federal participou de uma orgia com crianças fora do Brasil. Como um cara desse vai permitir que sejam criadas leis mais severas para quem comete esse crime aqui dentro? A vergonha começa lá em cima.”
O ministro anunciou a medida ainda na semana passada, em sua conta no Twitter. Ele disse que enviaria o discurso de Fantinel à PF, já que a situação envolve crime supostamente praticado contra autoridade federal. “Um agente político afirma que um ministro do STF participou de ‘orgia com crianças’”, escreveu. “Seguimos lutando todos os dias contra mentiras e agressões.” O suposto crime praticado pelo parlamentar gaúcho seria de calúnia.
O vereador que será investigado pela PF é o mesmo que declarou na semana passada, na tribuna da Câmara, que “a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor”. Ele também recomendou aos produtores da região que “não contratem mais aquela gente lá de cima”. As declarações foram feitas depois que o Ministério do Trabalho e a Polícia Federal resgataram trabalhadores terceirizados de vinícolas gaúchas que estariam em condição análoga à de escravos.
A Câmara de Caxias do Sul abriu processo de cassação de Fantinel, e o Patriota, partido ao qual o vereador era filiado, decidiu expulsá-lo, por considerar que a fala dele desrespeitou a dignidade humana. O Ministério Público do Rio Grande do Sul ajuizou uma ação civil pública pedindo que o vereador pague uma indenização de R$ 300 mil por suas declarações.
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O ônus da prova é sempre de quem acusa.
Se falou, que apresente as provas.Se não as tiver que arque com as consequências de sua verborragia.
Toda policia tem a banda podre, e com certeza a Policia Federal nao estaria livre desse problema.
O tal Dino centralizador continua sua perseguição particular ao gaúchos.
A que ponto chegou a pf….triste! Gestapo do Din0 da silvassauro.
Se eu fosse o tal Flávio, eu não ia meter a PF nisso. Vai que o vereador abre o bico, diga quem é e prove.
Tem que meter sim, ja fizeram um do legislativo gaucho chorar. Que facam o outro.
Essa tal PF virou garoto de recado do dino dinossauro.
Um dos requisitos para ser imputado a alguém acerca dos crimes contra a honra, é a personalização da suposta vítima de injúria, difamação e calúnia, ou seja, é um fato atípico no campo do direito penal, portanto não caberia uma ação penal, pois, não atende os requisitos do ordenamento pátrio!
Nunca vi a PF ser tão “acionada” por ministro da justiça/segurança publica, isso não seria interferência do governo numa entidade que deveria ser de estado e não do governo? Afinal o Dino só manda investigar quem ele não gosta, e não vi a imprensa criticando, nem a Oeste.
Este é o problema deste governo, que moral este cara tem para mandar investigar alguém pelo amor de Deus, “Cade o dinheiro que tava aqui” lembra o ratinho do fantástico já teve o amigo ai de personagem principal, respiradores do Padre Quevedo “No é que existe” kkk sem chance.
Os legisladores gaúchos estão promovendo um show de horrores. Primeiro o vereador de Bento Gonçalves culpando os trabalhadores por trabalhos análogos a escravidão e agora esse que sobe a tribuna para fazer acusações aleatórias. Aposto que vai chorar e dizer que as frases saíram do contexto. Eu pessoalmente nunca gostei de criticar ou satirizar regiões como muitos fazem com Pelotas. E você abandona completamente o assunto para divagar com idéias sem nexo. Gostaria de que o Brasil fosse uma bagunça de gente usando falas preconceituosas contra negros. homosexuais, índios e etc… em nome da liberdade de expressão ?