O ex-ministro José Dirceu criticou o 8 de janeiro, nesta terça-feira, 2, e cobrou uma reação do Parlamento sobre as Forças Armadas.
Dirceu participou de um evento pela democracia no Senado, a convite do líder do governo Lula no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
Conforme Dirceu, “não basta a despolitização e a volta aos quartéis”. “O comprometimento das Forças Armadas com o governo Bolsonaro e com 8 de janeiro está aí”, disse o petista, na tribuna da Casa. “Tanto é que agora passam a ser investigados mais de 60 militares de altas patentes. Cada vez mais, os militares acumulam poderes.”
José Dirceu cita o 8 de janeiro em discurso
Ainda de acordo com Dirceu, “se não quisermos voltar ao 8 de janeiro e ao 31 de março de 1964, o Congresso Nacional tem que fazer algo”.
O ex-ministro de Lula lembrou da existência de dois projetos sobre defesa nacional, que estão “parados” no Parlamento. Além disso, Dirceu defendeu a necessidade de os congressistas debatem o papel das Forças Armadas.
“O Supremo Tribunal Federal (STF) já adotou uma decisão de que não há poder moderador”, observou Dirceu. “O artigo 142, já por interpretação do próprio STF, não dá às Forças Armadas nenhum papel político.”
A volta do ex-ministro de Lula
Na cerimônia no Senado, Dirceu se sentou na mesa diretora, ocupada por Rodrigo Pacheco e secretários que auxiliam o presidente do Parlamento. Na manhã de hoje, contudo, a sessão foi presidida por Rodrigues.
Em 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato de Dirceu, em meio ao escândalo do Mensalão. Portanto, Dirceu voltou à Casa do Povo após 19 anos fora dela. Especula-se que o petista vai disputar uma cadeira na Câmara em 2026.
Durante um jantar de comemoração de seu aniversário, em março deste ano, Dirceu ensaiou sua volta à política ao reunir diversas autoridades, entre elas, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Leia também: “A imagem do escárnio”, reportagem publicada na Edição 169 da Revista Oeste
E ao STF, quem deu papel político…o Barroso?
Não haverá (houve) uma nota de repúdio ao fato de uma figura condenada múltiplas vezes colocar o pé no Parlamento?
Vergonha nacional.
O SENADO E A CAMARA NÃO TEM CULHÕES, SÃO TODOS FROUXOS. CADÊ OS CONGRESSITAS MAIS VOTADOS? NÃO FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA. CADÊ OS MILITARES QUE HONRAM A FARDA QUE VESTE?
Esse senado não tem representantes com brio ou o evento foi só para a esquerda e apoiadores……ninguém para contestar esse elemento daninho ao país…….aonde chegamos com esse governo nefasto de Lula.
Enoja o comportamento de alguns parlamentares.
Deviam terem se retirado do plenário, e deixado esse asqueroso juntamente com a sua quadrilha, falando para eles mesmos…
Reticentemente o artifício da polêmica artificial para viesar o efetivo interesse público…
Em que pese a esse importante assunto estar indevidamente sendo legislado pelo st4, dou total rasão a esse corrupto, sendo que até ele, com a democracia fajuta deles, acha que o papel das forças armadas deve ser definido pelo congresso, e alterar a constituição se for o caso e não por dez deslumbrados que se acham deuses. Fico mais assustado de ver esse senado cada vez mais omisso e inútil, a exemplo do seu presidente. Não temos um senado, só um bando de cabides de emprego atrás de suas mordomias e poder em seus estados.
Soldados Quem é seu comandante, que os deixa na sarjeta a tal nível de um bandido vir cagar na cabeça de vcs?
É isso aí, PACHECO. Entendeu?
Esse vagabundo devia estar na cadeia, de onde não podia ter saído.