Carlos Habib Chater, proprietário do Posto da Torre, em Brasília, classificado como o “marco zero” da Lava Jato, solicitou acesso às mensagens trocadas entre os membros da operação. O pedido foi feito ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se refere ao material da Operação Spoofing, de 2019.
Chater foi o primeiro a ser preso na operação, condenado por atuar como doleiro e lavar dinheiro no posto. Um laudo da Polícia Federal de dez anos atrás descreveu o estabelecimento como um “caixa eletrônico da propina” em Brasília.
A solicitação do empresário foi feita no contexto de uma reclamação apresentada por Lula ao STF em 2020, visando também a obter acesso às mensagens hackeadas dos celulares de Deltan Dallagnol e outros membros da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.
Demandas similares têm sido feitas por antigos alvos da operação, que buscam nos diálogos razões para contestar judicialmente suas condenações.
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O CNJ analisou o caso no plenário virtual do Conselho. O autor do pedido é o corregedor-geral do CNJ, ministro Luís Felipe Salomão.
De acordo com a decisão da maioria, serão investigados por supostas irregularidades Os desembargadores Thompson Flores e Loraci de Lima, ambos já afastado do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, e os juízes federais Danilo Pereira e Gabriela Hardt.
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