Depois de impôr confinamento de mais de cem dias à população, Doria agora apressa o passo e permite que universidades retomem aulas laboratoriais
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O secretário da Educação, Rossieli Soares, afirmou que a prioridade é de carreiras em áreas de saúde.
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Dos cursos com estágio curricular ou internato, estão liberados medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia. No caso das aulas teóricas, as atividades continuarão à distância.
De acordo com o governo, as aulas presenciais de ensino superior ou técnico deverão respeitar o limite de, no máximo, 35% dos alunos matriculados e seguir os protocolos sanitários.
Só podem reabrir as unidades em municípios que estão há mais de duas semanas na fase amarela do Plano São Paulo, o programa de retomada gradual da economia no Estado, período para considerar a área estabilizada, conforme o governo.
É o caso, por exemplo, da Grande São Paulo, mas não da Baixada Santista.
Educação complementar
A gestão Doria também anunciou o retorno de aulas complementares, como cursos de idioma, informática e artes.
As atividades passam a ficar submetidas às restrições da categoria “serviço”, previstas no plano, por falta de regulação própria.
“As escolas de dança ou inglês, por exemplo, não são submetidas a conselho municipal, estadual ou nacional. Portanto, são uma prestação de serviço”, constatou Rossieli. “Mas pela similaridade das características, as instituições vão ter de seguir os protocolos de educação.”
O governo argumenta que os alunos que fazem cursos desse gênero não frequentam as aulas diariamente, como na educação formal, e que geralmente turmas são formadas com poucos alunos.
Na fase amarela, as instituições só podem funcionar com até 40% da capacidade e horário reduzido a seis horas. Entre as diretrizes, o governo cita que a entrada e saída dos alunos deve ser coordenada para evitar aglomeração e os intervalos aconteçam com revezamento de turmas.