O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, denunciou o ex-deputado federal Jean Wyllys por declarações homofóbicas.
A representação foi feita na quarta-feira 19 ao Ministério Público (MP). A denúncia foi encaminhada depois de um bate-boca entre os dois no Twitter, na semana passada.
A informação foi compartilhada pelo governador em sua conta no Twitter nesta quinta-feira, 20.
“Não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da bandeira que carrega. O que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados”, disse Leite.
“A sociedade que a gente defende é uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade, não pela cor da pele, não pela crença religiosa, não pela orientação sexual”, acrescentou o governador.
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Eduardo Leite ainda disse que “homofobia, venha do lado que vier, preconceito e discriminação, venha do lado que vier, da cor da bandeira que cada um segurar, não pode ser tolerado e por isso eu faço essa representação junto ao Ministério Público”, explicou em um vídeo postado no Twitter.
Eduardo Leite x Wyllys
Na semana passada o governador Eduardo Leite publicou no Twitter a informação de que iria manter o programa das escolas cívico-militares no Estado — após decisão do governo federal de encerrar o modelo.
Jean Wyllys criticou a atitude, principalmente, pelo fato da decisão ter partido de um político assumidamente gay.
Para tentar explicar a razão do governador gaúcho ter mantido as escolas cívico-militares, Wyllys disse que se tratava de “homofobia internalizada”.
“Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, publicou Wyllys.
Governador respondeu
O governador chamou Wyllys de “ignorante”, pois sua fala “em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância”.
Leite ainda disse que a manifestação do ex-deputado é “deprimente” e “cheia de preconceitos em incontáveis direções”.
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Deveriam pendurá-lo no Closet da Janja Esbanja.
Não com um cabide, mas uma forca.
Não vamos perder tempo falando de jean (ele é minúsculo), ele é uma ameba.
Realmente não há porque dar palanque a essa excrecência.
Esse Jean, o cabide da Esbanja, que por sua vez faz da sua postura de primeira dama de presídio um fato: mostrou a que veio e trouxe seu amigos pensantes!
O amigão da Janja, esposa do ex-presidiário, de fato, é um sujeito intolerante, preconceituoso, hipócrita e, pelo visto, homofóbico. O governador do RS tem todo direito de buscar uma reparação cível e criminal pelos ataques e agressões que sofreu desse sujeito. Porém, o governador não tem tanto apreço às liberdades individuais.
Quando duas galinhas choca se atraca nem pinto cresce.
Troca de penas entre dois merecedores do que estão passando. Nenhum dos dois vale o que o gato enterra na areia, com o agravante de a imagem do tal Jipe Wylys ser repugnante e assustadoramente horrorosa.
Esse J. W. vive mais de holofotes e mídia do que em contribuições para o bem-estar da sociedade. E mostra q homofobia independente de partido ou orientação política, é uma questão de caráter.
O governador está correto em grande parte do que fala, mas na época da pandemia se tem uma coisa que lhe faltou foi caráter. Mas ao ser reeleito mostra que ele é seus eleitores se merecem. Quanto ao pluma e paetês de araque esse cospe até em si mesmo quando se vê no espelho.
Torço pela briga. JW um se abjeto, Leite demonstrou quem realmente é na pandemia.