O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, divulgou uma carta nesta sexta-feira, 22, defendendo que o PSDB “deve ter candidato a presidente e liderar o centro democrático”. “Hoje este nome é João Doria, por decisão dele e das prévias – das quais nunca se buscou tirar legitimidade”, afirmou.
Leite disputou as prévias com o ex-governador de São Paulo e, mesmo após sair derrotado, continuou fazendo viagens pelo país e se encontrando com políticos e autoridades. O gaúcho, inclusive, indicou disposição em ser vice em eventual chapa encabeçada pela senadora Simone Tebet (MDB).
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“Se eu quisesse apenas ser candidato a presidente da República, como uma ideia fixa acima de tudo e de todos, eu teria trocado de partido e isso estaria decidido, não importando as consequências. Mas não foi o que eu fiz”, escreveu o ex-governador gaúcho.
Eduardo Leite disse que na última terça-feira, 19, por ideia e iniciativa dele, foi ao encontro de Doria “para dizer que não faz sentido querer que partidos superem suas diferenças se, dentro do PSDB, não superarmos as nossas”.
“Ouvi do ex-governador João Doria que ele não abre mão de ser o candidato do PSDB à Presidência da República. Ele tem este direito e esta legitimidade, vencedor das prévias que foi. E ele ouviu de mim que não serei eu, que tanto prezo o diálogo democrático, que criarei entrave de qualquer natureza para tirar dele a vontade e o direito que tem.”
Segundo Leite, ele não renunciou ao governo do Rio Grande do Sul para dividir o partido, mas “para somar”. “O PSDB é a verdadeira essência de um centro democrático que harmoniza a esquerda e a direita, a economia e o social, o desenvolvimento e o combate às desigualdades.”
“Assim, me coloco ao lado do meu partido e desta candidatura, na expectativa de que a união do PSDB contribua com aguardada unificação dos atores políticos do centro daqui até a eleição de outubro”, declarou.
Os tucanos fazem parte da chamada “terceira via”. O grupo que também conta com MDB, Cidadania e União Brasil promete apresentar um candidato único em 18 de maio.
Na carta, o gaúcho, no entanto, afirma que não vai deixar de percorrer o Brasil. “Continuarei andando e conversando pelo país para mostrar o que fizemos no Rio Grande do Sul, como um exemplo do que é possível e deve ser feito no Brasil”. “Contem comigo para sermos um só PSDB.”
Doria responde a Leite
Logo depois da divulgação da carta de Eduardo Leite, a assessoria de comunicação de João Doria divulgou carta em resposta ao gesto do tucano. “É com otimismo que recebo a manifestação pública do ex- governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, uma expressiva liderança do nosso partido.”
Segundo ele, gesto de reconhecimento do resultado das prévias e pela candidatura única do PSDB para a Presidência da República é prova de “coerência e bom senso”.
“Finalmente, foram superadas todas as divergências internas, corroborando com o resultado e a legitimidade das prévias que mobilizaram mais de 44 mil eleitores tucanos. É um gesto honrado, democrático e elogiável”, escreveu.
Doria finalizou: “Juntos vamos construir uma candidatura forte do centro democrático, ao lado do MDB, União Brasil e Cidadania por um país mais justo, solidário e pacificado. É hora de união contra a polarização que nos afoga”.
É o vice perfeito para Dória. Os dois podiam fazer campanha com umas dancinhas.
Doria eu tenho vergonha, vergonha de vc. Sua ganância graças a Deus está mais flácidas que sua cara e suas chances são menores que suas calças
Se esse Eduardo Leite fez isso com o companheiro de partido, atropelar a democracia, inaginem com o país….
Abraço dos afogados, vão direto para o lixo da história política.
Eu não voto em João Dória nem se ele fosse o único candidato.
Um já saiu do armário e anda fazendo merdas, o outro insiste em permanecer no armário,mas se lambuzando todo !!!!
Dória puxou o tapete de todos, desde Andrea Matarazzo, quando disputou pela prefeitura. Houve armação até nessa disputa com Leite.
Ambos tiveram ações covardes e tirânicas durante a pandemia: Leite chegou a fechar gôndolas de hipermercados e ambos quebraram inúmeros pequenos negócios.
Dois em um, sem valor algum.
Então já temos o nome do candidato do tal centro democrático kkkkkkk
O grade problema do PSDB se chama eleitor (ou falta dele). O partido teve cerca de 5% dos votos em 2018 e agora não deve estar muito acima desse porcentual com Leite e Dória.
Quando o eleitorado percebeu que PSDB e PT são a mesma coisa, quando se deu conta da “tatro das tesouras” quando se inteirou do “Pacto de Princeton”, abandonou o barco embarcando no de Bolsonaro.
Se faltam votos sobram caciques, egos e traíras. Leite ficou no PSDB para “somar”, mas mesmo assim renunciou ao Governo gaúcho. Que estranho, me parece. Por outro lado Dória não abre mão de ser o candidato, já que foi escolhido nas prévias, pensando que as prévias são garantia para a candidatura, mas não é.
Seja como for, um é desconhecido, o outro, infelizmente para ele, conhecido demais. Acho que o Agripino é o postulante com maior rejeição.
Uma guerra já perdida, com um, com outro ou com quem quer que seja.