O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se manifestou sobre a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco. O comentário ocorreu durante coletiva de imprensa no Terminal Intermodal Gentileza, inaugurado neste sábado, 30.
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É a primeira vez que Paes fala sobre o assunto, desde que Chiquinho foi preso, no último domingo, 24. O deputado chegou a ser nomeado pelo prefeito para comandar a Secretaria Especial de Ação Comunitária do Rio, em outubro de 2023. O parlamentar foi exonerado em fevereiro deste ano. O chefe do Executivo carioca admitiu que foi um erro nomear Chiquinho.
“Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso”, disse Paes. “É óbvio que posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos [de investigação] e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro. Já tinha pedido que ele fosse retirado da secretaria, quando começaram a surgir os boatos.”
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Paes realizou um acordo com o Republicanos para que o partido desse apoio nas eleições municipais. A sigla indicou Chiquinho como secretário municipal, apesar do parlamentar ser do União Brasil.
“A gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados”, explicou Paes. “Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite. E quando digo que errei, acho que fiz uma avaliação equivocada de que não tinha esse risco. A gente governa a cidade com os melhores quadros e meu governo vai continuar dando demonstração de que não tem conivência com nenhum tipo de irregularidade.”
Chiquinho Brazão foi indicado por Waguinho
Chiquinho é próximo do prefeito de Belford Roxo e presidente estadual do Republicanos, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho. Os parlamentares de outros partidos estão migrando aos poucos para o Republicanos. Depois de ser citado em delação, Chiquinho pediu exoneração do cargo, em fevereiro.
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O irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, já era investigado pelo assassinato de Marielle Franco na época que o parlamentar foi nomeado para o cargo na prefeitura. Domingos tem foro privilegiado por atuar como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, com indícios de seu suposto envolvimento, o caso foi para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Aliança politica a qualquer preço.
A bandidade está em LIQUIDAÇÃO.
Este assassinato vai chegar em peixes graúdos da política carioca.