Decisão foi tomada por funcionária da Administração de Serviços Gerais
A atual gestão à frente da Casa Branca está pronta para iniciar o processo de transição para Joe Biden. Essa é a informação por trás de carta assinada e enviada por Emily Murphy, da Administração de Serviços Gerais (GSA, da sigla em inglês), ao democrata que rivalizou na eleição presidencial dos Estados Unidos com o republicano Donald Trump.
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Segundo o site da CNN norte-americana, o primeiro veículo de comunicação a falar sobre o tema, a decisão tomada pela administradora da GSA é o passo inicial para o governo reconhecer a derrota na disputa realizada no começo do mês. Com a carta enviada a Biden, a equipe dele passa a ter acesso a informações — e a dinheiro — relacionadas à Casa Branca. A liberação envolve milhões de dólares em “fundos governamentais”, informa a CNN.
Para afastar qualquer possibilidade de boato sobre interferência por parte de Trump no início da transição de governo, Emily destacou ter agido de modo independente. Para isso, ela garante que foi pautada pela lei e pelos fatos. “Nunca fui direta ou indiretamente pressionada por nenhum funcionário do Poder Executivo — incluindo aqueles que trabalham na Casa Branca ou na GSA — com relação ao conteúdo ou ao momento de minha decisão. Para ser clara, não recebi nenhuma instrução para atrasar minha determinação”, afirmou.
Posição de Trump
Atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump agradeceu a Emily Murphy pela “lealdade” ao país. Ele afirmou que a funcionária da GSA vinha, sim, recebendo ameaças (mas não dele e sua equipe). Mesmo com a carta que na prática dá início ao processo de transição, Trump manterá a “boa luta” — dando a entender que seguirá com ações a respeito da apuração da eleição para presidente.
…fight, and I believe we will prevail! Nevertheless, in the best interest of our Country, I am recommending that Emily and her team do what needs to be done with regard to initial protocols, and have told my team to do the same.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 23, 2020
A despeito da gritaria do Donald Trump, esse episódio nos leva a traduzir o seguinte: Game over. Para meu humilde entendimento, isso é um reconhecimento tácito (no sentido de ser informal) de que o Trump “entregou a rapadura”, caros senhoras e senhores. Nos leva a crer também que o caso das urnas eletrônicas era tudo balela, o que só reforça o discurso do ministro “Borroso”. Então, tirem o cavalinho da chuva, que teremos mais dois anos trevosos e complicados pela frente, infelizmente…
Paulo, usando um termo popular, acho que você chutou um cupim de 2 metros. Ainda não há um game over. Como você, muitos não entendem o processo eleitoral americano. Até agora, no concession por parte do presidente. Esteja certo de que ele não entraria nessa briga se não soubesse que há uma grande probabilidade de ganhá-la. Melhor explicando, sem concession a coisa pode caminhar para a homologação pelo Congresso no dia 06/01/2021.. Quem preside a sessão do Congresso que irá deliberar pela homologação ou não é ningué menos que o atual vice-presidente, Mike Pence, republicano e fiel ao Trump.. A seesão é conjunta dos membros da câmara e senado. Se o congresso decidir não homologar a decisão do Colégio Eleitoral, será a 12 emenda á Constituição Americana que determinará que o Congresso delegue aos estados
a decisão final de quem será o Presidente. A isso se chama “contingent election”. E aí os estados votam não pela quantidade de delegados que cada um tem, mas sim cada estado tem apenas um voto. Se somarmos a quantidade de estados republicanos ela será maior que a dos estados democratas. E para encerrar, segundo a 20 emenda à Constituição determina que todo o processo deve terminar até 20 de janeiro, data fixada pela emenda como o dia da posse do novo presidente. Muita água ainda vai rolar.
Pelo seu comentário, reconheço que você entende muito mais que eu sobre o assunto uma das poucas coisas que eu sabia é sobre essa última saída de “um estado, um voto”, neste caso o Trump levaria de bandeja, tranquilo. Mas eu questiono não é sobre o processo em si mas pela atitude da advogada que iria soltar o “kraken”, até agora não soltou nem um “traken” e também da autorização do próprio Trump em liberar a formação do governo de transição, isso para mim é, indiretamente, um reconhecimento que a coisa já foi parar no brejo. Alguém pode me informar que porra é essa?
Tomara que seja realmente isso, caso contrário tá todo mundo f******!!
Prezado Paulo, é difícil de aceitar que alguém hoje, em plena atividade funcional, seja ela qual for, acredite que qualquer processo eletrônico seja inviolável e não passível de fraude.
Imagino que tais pessoas ou são prejudicadas cognitivamente ou se utilizam de má-fé!
A criptografia digital se iniciou com alguma coisa em torno de 8 bits, passamos por 32, 64 e estamos em 128, se não me engano, num crescente processo de aumento de dificuldades e com trilhões de dólares gastos para corrigir portas abertas para fraudadores, num processo sem fim.
Ora, independentemente de o cidadão ser leigo em relação aos assuntos de informática, o senso comum de quem se relaciona no mercado e se vê constantemente se adequando aos sistemas diversos de segurança, bem como o dos profissionais da própria área é de que todo e qualquer processo eletrônico é passível de erros, bugs, falhas e, consequentemente, fraudes!!!
Me perdoe, mas independentemente de game over nos EUA, nós aqui no Brasil, não somos obrigados a ficar limitados às cabeças dos medíocres, limitados ou dos corruptos!
Concordo com tudo o que você disse. Se esses “hackers” invadiram o que considero um dos maiores banco de dados e de computadores que não são super, mas um tipo de uma Ferrari dos computadores, imagine o resto? O que eu quis dizer é que eu depositava muita confiança sobre as investigações americanas em cima dessas empresas fabricantes de softwares para eleições, uma delas a SmartMatic que por aqui não andam de jeito nenhum. Eu imaginava que se as coisas andassem bem por lá, acabariam de deslanchar por aqui também. Mas como eu já disse o “kraken” foi só um “traken” e agora o Barroso tem mais argumentos e ou narrativas para contrariar as iniciativas, no sentido de modificar o sistema de apurações com a adoção das urnas com voto impresso. Agradeço os comentários acima.
Entendi agora seu comentário, e concordo com ele.
O problema em meios eletrônicos é tão grave que todos os registros podem apontar um único receptor de votos, tais como o candidato “A”, mas da saída de informações para frente, o sistema ou posteriores sistemas simplesmente indiquem que foi o candidato “B”. E isso tudo sem a necessidade de se altera um único código de programação da urna eletrônica.
A possibilidade de fraude vai desde o código da urna até o Gestor, passando por todas as mãos no processo.
É muito sério, e só uma pessoa alienada, limitada e mal intencionada como Barroso para tentar nos impor goela abaixo que não existe fraudes, e numa total afronta à Constituição e ao povo que se vê impedido de seu direito constitucional de conferir o apurado!