Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Florianópolis elegeram os favoritos
Na vagarosa eleição municipal do país, quatro capitais já sabem quem serão seus administradores no Brasil pós-pandemia: Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). Vamos a elas:
1 – Belo Horizonte: A cidade mineira reelegeu Alexandre Kalil (PSD) com folga; depois de totalizados os votos, pode ser o prefeito dos grandes colégios com maior volume de eleitorado administrado neste primeiro turno ao lado de Bruno Reis, em Salvador (leia a seguir). Kalil surgiu como um outsider nas urnas em 2016, na linha do “novo” que predominou majoritariamente no pleito, e ganhou a eleição pelo nanico PHS. Fez um mandato sem grandes erros, filiou-se ao PSD e deve ter mais de 60% neste ano. É o retrato de um Estado que deixou para trás a polarização entre PSDB e PT;
2 – Salvador: Bruno Reis (DEM) é cria política do atual prefeito, ACM Neto — e parte do projeto político do neto de Antonio Carlos Magalhães de governar o Estado em 2022. Representa o “carlismo repaginado” que avança no principal colégio do Nordeste e quatro maior do país;
3 – Curitiba e Florianópolis: nas duas capitais do Sul, tanto Rafael Greca (DEM), no Paraná, quanto Gean Loureiro (DEM), em Santa Catarina, detinham o favoritismo, saíram-se muito bem no combate à pandemia da covid-19 e são potenciais nomes para as disputas estaduais em 2022.
Em tempo: das quatro capitais citadas acima, três serão administradas pelo DEM, que ainda mira a vitória de Eduardo Paes no Rio de Janeiro.