O empresário e dono do Twitter/X, Elon Musk, afirmou ser contra o banimento da rede social TikTok nos Estados Unidos. A declaração ocorreu na tarde desta sexta-feira, 19.
Na mesma publicação, Elon Musk reconheceu que tal proibição “pode beneficiar” o Twitter/X. Contudo, “fazer isso seria contrário à liberdade de expressão”, disse. “Não é o que a América representa.”
Elon Musk vai financiar campanha para combater “ataques implacáveis à liberdade de expressão”
Na véspera, o dono do Twitter/X anunciou que vai financiar uma campanha de assinaturas em apoio à 1ª Emenda da Constituição dos EUA.
Essa ideia surgiu logo depois da nomeação de Katherine Maher como CEO da NPR, rádio estatal norte-americana. Elon Musk a criticou recentemente por suas declarações sobre a 1ª Emenda.
Combate à “desinformação”
Em 2021, quando era CEO da Wikimedia, Katherine ressaltou a necessidade de as empresas combaterem a “desinformação”. De acordo com a executiva, a 1ª Emenda — que protege a liberdade de expressão e opinião no país — “complica” a censura de “informações prejudiciais”.
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“O desafio número 1 aqui é a 1ª Emenda nos Estados Unidos”, disse Elon Musk, à época. “Do ponto de vista da regulamentação governamental, o principal desafio é a 1ª Emenda nos EUA, que é uma proteção bastante robusta dos direitos, para as plataformas.”
Apesar de achar importante as plataformas poderem regular o o conteúdo produzido por seus usuários, o dono do Twitter/X ressalta que é um pouco “complicado lidar com alguns dos desafios reais, de onde vêm a má informação e os influenciadores, que criaram uma verdadeira economia de mercado em torno disso”.
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Elon Musk já criticou Katherine por sua antiga liderança na Wikipedia e disse: “Katherine Maher é flagrantemente racista e sexista; um dos piores seres humanos da América”.
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