Em 2019, um grupo formado por nove governadores decidiu criar o Consórcio Nordeste. Na época, o objetivo era fortalecer os Estados da região de possíveis boicotes do governo Jair Bolsonaro (PL).
Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; Rui Costa (PT), da Bahia; e Camilo Santana (PT), do Ceará, lideraram o consórcio que ampliaria a cooperação entre as unidades federativas.
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O Consórcio Nordeste recebeu o apoio de instituições graúdas, como o Banco Mundial, que integra o sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) e empresta dinheiro a países em desenvolvimento.
Na época, a iniciativa recebeu elogios de políticos e intelectuais de esquerda. A imprensa tradicional não qualificou os governadores da Região Nordeste de “separatistas”, “xenofóbicos” nem “racistas”.
Consórcio Nordeste versus Consórcio Sul-Sudeste
Corta para 2023. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, divulgada no domingo 5, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu a criação de um consórcio de Estados do Sul e Sudeste do Brasil. A justificativa é a mesma apresentada em 2009 pelos governadores de Estados do Nordeste: proteger a região de eventuais perdas econômicas.
O governador mineiro, um dos principais opositores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o bloco deve se chamar Consórcio Sul-Sudeste (Cossud) e tem como presidente o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
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“Outras regiões do Brasil, com Estados muito menores em termos de economia e população se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília”, disse Zema. “E nós, que representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal, perdemos. Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso.”
A maneira como o Estadão divulgou a manchete da entrevista lhe rendeu uma espécie de “checagem” dos usuários do Twitter. Quem vê o texto na rede social, depara com o seguinte aviso: “O título dá a entender que será um bloco que busca prejudicar o Nordeste. A intenção, porém, é defender os interesses do Sul e do Sudeste — e não criar um antagonismo com o Nordeste do Brasil”.
Em uma primeira versão da manchete, o Estadão informou que “Zema anuncia frente Sul-Sudeste contra o Nordeste e quer direita unida contra a esquerda”. Depois da repercussão negativa, contudo, o jornal recuou e mudou o título para “Zema anuncia frente para ‘protagonismo’ do Sul-Sudeste e quer direita unida contra a esquerda”.
A resposta de Zema
Depois de manter o silêncio por um dia e sofrer críticas dos adversários políticos, Zema respondeu às acusações. “A união do Sul e Sudeste jamais será para diminuir outras regiões”, tuitou, no domingo 6.
O governador mineiro salientou que o objetivo do Cossud “não é ser contra ninguém, e, sim, a favor de somar esforços. Diálogo e gestão são fundamentais para o país ter mais oportunidades. A distorção dos fatos provoca divisão, mas a força do Brasil tá no trabalho em união”.
Romeu Zema é um dos principais nomes da direita para concorrer ao executivo federal em 2026.
A estratégia da esquerda é derrubar o possível candidato antes que seu nome comece a crescer.
A velha imprensa quer o quê? Que ele seja protagonista do consórcio sul-sudeste para defender os interesses da Argentina e do Nine?
A “fôia” ouviu o galo cantar e noticiou que o corvo crocitou! Ô jornalzim de bhosta, sô! Vooote!!!
Atiram pedra e não sabem do seu telhado de vidro?
A esquerda vive de buscar notícias que mostrem algum potencial para as narrativas que rapidamente disseminam com desinformação e ataques.
O alvo da hora é Romeu Zema e a velha imprensa nem pensa e citar o consórcio do Nordeste criado pelos que agora criticam o possível troco da direita.
fora esta revista e o jornal gazeta do povo, estamos sem imprensa no Brasil o restante não merece crédito de quem é íntegro e honesto !!! imprensa vendida !!