Em força-tarefa orquestrada por Alcolumbre e líderes do governo, Casa aprovou o nome de 32 autoridades indicadas por Bolsonaro
Na retomada dos trabalhos presenciais, o Senado promoveu uma força-tarefa para aprovar a indicação de 32 embaixadores. Os nomes são indicados pelo presidente Jair Bolsonaro mas precisam do aval dos senadores.
Os aprovados poderão chefiar embaixadas brasileiras em 43 países e duas entidades internacionais.
Entre os nomes aprovados, Nestor José Forster Junior vai ocupar o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. O diplomata já ocupava o cargo, de forma interina, desde o ano passado.
A “força-tarefa” para aprovar os nomes foi orquestrada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e líderes do governo. As votações precisavam ser secretas, o que não poderia ocorrer por meio das sessões virtuais que a Casa adotou desde o início da pandemia. Na busca por sua reeleição, Alcolumbre vem dando prioridade a pautas de interesse do Palácio do Planalto.
Aliás, após a primeira rodada de votações, que ocorreu na terça-feira, 22, os senadores se reuniram para um jantar oferecido pelo vice-líder do governo no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF).
Nomes aprovados
- Rodrigo do Amaral Souza (Trinidad e Tobago);
- Arthur Henrique Villanova Nogueira (Zâmbia);
- Antonio José Maria de Souza e Silva (Filipinas);
- Rodrigo de Azeredo Santos (Dinamarca);
- Paulo Roberto de Castilhos França (Países Baixos);
- Oswaldo Biato Júnior (Geórgia);
- Francisco Brasil de Holanda (Kuwait);
- Norton Mello Rapesta (Ucrânia);
- Colbert Pinto Junior (Cabo Verde);
- Marcel Fortuna Biato (Irlanda);
- Carlos da Rocha Paranhos (Myanmar);
- Luís Villafañe Santos (Iraque);
- Renato Menezes (Congo);
- Flávio Lima Rocha Júnior (Botsuana);
- Bruno Luiz dos Santos Cobuccio (Senegal);
- Rafael de Mello Vidal (Angola);
- Regina Célia de Oliveira Bittencourt (Benim);
- José Carlos Leitão (Costa do Marfim);
- Ellen Ferreira de Barros (Burkina Faso);
- Laudemar de Aguiar Neto (Irã);
- Sérgio Danese (África do Sul);
- Gerson Menandro Garcia de Freitas (Israel);
- Reinaldo de Almeida Salgado (Argentina);
- Paulo Roberto Soares Pacheco (Chile);
- Antônio Carlos de Salles Menezes (Guiné);
- Maurício Medeiros de Assis (Timor-Leste);
- José Antonio Gomes Piras (Estônia);
- Eduardo de Ribas Guedes (Mali);
- José Raphael Lopes de Azeredo (Suriname);
- Carlos Alberto Michaelsen den Hartog (Nepal);
- Norberto Moretti (Organização de Aviação Civil Internacional);
- Carlos Sobral Duarte (Agência Internacional de Energia Atômica).
Não fizeram mais que a obrigação! Para isso são pagos e muito bem pagos.
Um ano pra aprovar um embaixador
Nosso senado é uma piada
Ótimo. Que tenham patriotismo, façam um ótimo trabalho e defendam o melhor ao Brasil.