Eleito com a retórica de igualdade de gênero, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no cargo, tem mostrado exatamente o contrário. Em menos de 10 meses de governo, ele já demitiu duas mulheres do primeiro escalão. Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo, e Ana Moser, do Ministério do Esporte, foram substituídas por homens.
As trocas levaram em conta a “governabilidade”. Lula quer acomodar o centrão para garantir maioria no Congresso. Até agora, mesmo fazendo liberação recorde de emendas, o petista tem sofrido derrotas consecutivas.
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Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho, foi trocada pelo deputado federal Celso Sabino (União-PA), em 13 de julho. Casada com o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho Carneiro, a ministra era acusada de envolvimento com milícias do Rio de Janeiro e de fraude eleitoral. Mas não foi isso o que causou sua demissão. Lula queria ampliar a base no Congresso e o nome de Sabino foi chancelado pelo centrão.
Já Ana Moser, que participou ativamente da campanha de Lula, foi demitida para acomodar outro deputado federal: André Fufuca (PP-MA), líder do Progressistas na Câmara. Há meses já se sabia, nos bastidores, que Fufuca teria um ministério do governo petista. Cabia apenas a Lula fazer o arranjo para acomodar mais um indicado do centrão.
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Ana Moser e Daniela do Waguinho faziam parte das 11 ministras em um primeiro escalão com 37 cargos, ou seja, as mulheres representavam 30% do ministério do Lula. Agora, com as duas demissões, o índice caiu para 24%.
Ministras são figurantes no governo Lula
A despeito do discurso de igualdade de gênero, a demissão das duas mulheres não é surpresa. Desde que foram nomeadas, as duas — assim como outros ministros — foram tratadas como meras figurantes do governo Lula.
Reportagem publicada pela Oeste mostra que até o fim do primeiro semestre, Daniela, então ministra, teve apenas duas reuniões exclusivas com Lula. E, em uma delas, foi justamente para dar explicações sobre suas relações com os milicianos em Belford Roxo.
Já Ana Moser esteve com Lula reservadamente até aquela data três vezes apenas. A quarta-feira foi na terça-feira 5, quando ela foi comunicada da demissão.
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Lula costuma dar pouca atenção às ministras. Conforme sua agenda oficial, ele também esteve uma única vez reunido reservadamente com as ministras Simone Tebet (Planejamento), Marina Silva (Meio Ambiente) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) no decorrer de todo o primeiro semestre deste ano.
As ministras Margareth Menezes (Cultura), Cida Gonçalves (Mulher) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) tiveram duas reuniões exclusivas com Lula. Já as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e Esther Dweck (Gestão) conseguiram ver o presidente por três vezes em reuniões reservadas.
Leia também: Os figurantes, reportagem de Anderson Scardoelli publicada na Edição 171 da Revista Oeste.
A Ana Mozer se mostrou uma versão PIORADA da dilmaANTA !!! Simples assim..
Agora o ministério feminino desse governo está se mostrando completamente inútil e incompetente, aliás como o governo em geral !!!
Duas ótimas jogadoras de volei, Ana Moser e a nossa Ana Paula Henkel a primeira uma imbecil que resolveu apoiar um ladrão já a segunda uma mulher de princípios que se transformou em uma ótima jornalista.
Esse DEMENTE SENIL COM ALZHEIMER, CHEIO DE ÓDIO, PERVERSO E MENTIROSO,
IRÁ DESTRUIR O NOSSO PAÍS.
VOCÊ não me representa.
DI HOMEM PERVERSO E MENTIROSO DEFENDE-ME SENHOR!
“DO HOMEM PERVERSO E MENTIROSO DEFENDE-ME SENHOR!”
Para ele todos os camaradas são peões no seu jogo de xadrex.
Não por serem mulheres, mas eram dois zeros à esquerda. A Ana Moser não sabia nem o que estava fazendo lá.
Nossa que ótima notícia para as mulheres, as feministas devem ter adorado tal medida.