O presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou o Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta quarta-feira, 27. O compromisso não constava na agenda oficial. Segundo a assessoria do PL, o chefe do Executivo ouviu demandas da categoria.
No evento, Bolsonaro fez um discurso para médicos e exaltou ações do governo federal durante a pandemia de coronavírus. O presidente aproveitou para exaltar remédios, como a cloroquina. Em entrevista à Revista Oeste, pacientes disseram que se curaram do novo coronavírus usando o medicamento.
Entre as pautas abordadas, “estão pontos considerados fundamentais para a melhoria das condições do atendimento da população do país, em especial da parcela que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou o CFM, em nota.
“Para a superação desse objetivo, o CFM defende pontos como a valorização do trabalho médico por meio de políticas públicas específicas, o reforço da infraestrutura de atendimento em hospitais e postos de saúde; e o aumento da participação do Estado nos investimentos em saúde”, comunicou o órgão. “Além disso, o CFM considera necessário qualificar o processo de formação de futuros médicos.”
Participaram do evento o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo; conselheiros federais de medicina; representantes dos conselhos regionais de medicina e de outras entidades nacionais da categoria. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também compareceu, além do senador Marcos Rogério.
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Em entrevista à Revista Oeste, o então presidente do CFM, Mauro Ribeiro, disse que o Brasil teve méritos no combate à covid-19. “Diferentemente de outros países, como os Estados Unidos e o Reino Unido, nós iniciamos a campanha de imunização vacinando aos milhares”, observou. “Em um dia, conseguimos aplicar 3,2 milhões de injeções. Isso é quase a população do Uruguai. Somos um dos países que mais vacinam no mundo, apesar de não produzirmos vacina.”