Embaixada do Irã comemora Dia das Forças Armadas com evento em Brasília

A Embaixada do Irã comemorou o Dia das Forças Armadas, em evento realizado em Brasília (DF), na noite desta quarta-feira, 17. A celebração, que ocorreu no Clube da Aeronáutica, contou com a presença de autoridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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A solenidade teve início com o discurso do militar iraniano coronel Mahdi Moghaddam. Em sua fala, ele disse que o Exército do seu país sempre demonstrou “dedicação na defesa da nação” iraniana.

Embaixada do #Irã 🇮🇷comemora Dia das Forças Armadas com evento em #Brasília.
Na quarta-feira (17 de abril) a Embaixada da República Islâmica do Irã realizou uma recepção em ocasião ao Dia das Forças Armadas do país.https://t.co/aYFUfVGrXf pic.twitter.com/PYZUXEYmnP
— Irã no Brasil (@IRANinBRAZIL) April 18, 2024

Além disso, Moghaddam enfatizou que os militares do Irã “sempre tiveram como objetivo o estabelecimento da paz”. “A estratégia usada pelas Forças Armadas do Irã se baseia na discussão e na defesa”, disse. “A autoconfiança, autossuficiência e uma abordagem inovadora, baseada em tecnologia para atender às necessidades militares, são conceitos-chave para alcançar os objetivos mencionados.”

No evento em Brasília, foi mencionada a “cooperação” entre os Exércitos do Brasil e do Irã

Moghaddam destacou a “cooperação” militar entre o Brasil e o Irã. Ele disse que essa “amizade” tem uma “longa história”. Além disso, o iraniano disse que ambos os países “sempre estiveram satisfeitos com essa cooperação”.

O embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadirli, também esteve presente no evento. Em seu momento de fala, disse que as Forças Armadas iranianas tornaram-se, naturalmente, “uma parte fundamental” do seu país.

Conforme noticiou Oeste, na última segunda-feira, 15, o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, disse que a posição do governo Lula em relação ao ataque do Irã a Israel é “lamentável” e “frustrante”. Ele também afirmou que a política externa brasileira se colocou ao lado da “teocracia iraniana”.