Contrariando o discurso de campanha de Lula, a equipe de transição do petista é composta de homens, em sua maioria. Dos 90 nomes do grupo confirmados pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), 64 são homens, enquanto apenas 26 mulheres ocupam espaços no time. Os dados constam em um levantamento feito pelo jornal O Globo e publicado neste domingo, 13.
“Vamos ter mais mulheres, negros e indígenas no governo”, prometeu Lula, em outubro deste ano, durante uma entrevista coletiva em Belo Horizonte (MG). “A composição do Poder Executivo vai ter a cara do Brasil.”
Ainda que o presidente eleito tenha afirmado que a formação do grupo de transição não vai estar alinhada aos futuros ministérios, a equipe de transição sugere o esboço de como será a composição do novo governo.
Durante a campanha eleitoral, Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava à reeleição, disputavam o voto a voto do público feminino. No segundo turno, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), então candidata à Presidência, tornou-se aliada de Lula para trazer os votos das mulheres a ele.
Agora, Simone integra um dos poucos times com maioria feminina: Assistência Social, que ainda tem o reforço da apresentadora Bela Gil, do professor universitário Renato Maluf e do secretário executivo do MDB, Reinaldo Takarab.
A equipe de Economia é formada inteiramente por homens; a da Saúde tem apenas uma mulher, a professora da Universidade de São Paulo Linamara Rizzo Battistella.
Nos quatro postos de coordenação que estão abaixo de Alckmin (líder da equipe) há duas mulheres: a futura primeira-dama, Janja, responsável pela organização da posse; e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, liderando a articulação política.
A maioria das mulheres ocupa postos sociais: quatro estão na Assistência Social, seis no núcleo das Mulheres e quatro no grupo de Igualdade Racial. Além da Economia, o outro setor que vai trabalhar com os desafios fiscais e de crescimento tem apenas uma mulher, Esther Dweck, no grupo de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Na história do Brasil, desde a redemocratização, Zélia Cardoso de Mello foi a única mulher a comandar o Ministério da Fazenda (por um ano), no governo Fernando Collor (PTB-AL).
Negros no governo Lula
Na equipe de transição, a maioria dos integrantes negros está concentrada no grupo de Igualdade Racial: a ex-ministra Nilma Lino Gomes; a socióloga Givania Maria Silva; o ativista Douglas Belchior; o advogado Thiago Tobias; a pedagoga Ieda Leal; Martvs das Chagas, secretário de Planejamento de Juiz de Fora (MG); e a militante Preta Ferreira.
Os demais estão em outros grupos, como: Anielle Franco, irmã da ex-vereadora Marielle Franco, no ministério das Mulheres; o advogado Silvio Almeida, no grupo de Direitos Humanos; e o ex-ministro Henrique Paim, coordenando a equipe da Educação.
se foi o boi com as cordas…
o “timaço” dispensa comentários, vai ser lindo kkkkk
A pauta identitária existe exclusivamente para controlar e perseguir a oposição. Eles nunca se importaram, nem mesmo quem vota neles se importa.
Desde criança que eu ouço isto: “Na prática, a teoria é outra”. A Esquerda é teórica, utópica… mas a Realidade, quando grita, ensurdece, faz qualquer um indispor-se de suas teses fantasiosas.
Faz o L
Kkk… Agora é L de lorota.