A defesa do governo ao isolamento vertical começou a ser traçada na segunda-feira 16. Nesse dia, o presidente Jair Bolsonaro começou a tomar conhecimento por empresários dos setores de comércio e serviços de que a atividade terciária vinha demitindo cerca de 2 mil trabalhadores por dia no país. Nesta semana, o ritmo chegou a 10 mil demissões diárias.
As conversas permaneceram até que a equipe econômica se sentou com empresários na quarta-feira seguinte para tomar conhecimento mais aprofundado sobre o panorama. E os cálculos apontam que, se o Palácio do Planalto não anunciar medidas nos próximos dias, espera-se que, pelo menos, sejam emitidos sinais de confiança ao empresariado. Caso contrário, esse ritmo pode ir para 100 mil empregos destruídos por semana a partir da próxima.
Foram esses números que preocuparam o presidente da República e o levaram a defender intransigentemente — ainda que em forma e tom atabalhoados — o resgate da economia e o isolamento vertical. Bolsonaro foi avisado de que somente a Burger King, uma das maiores redes de fast food no Brasil e no mundo, anunciou 1,8 mil demissões nesse período, conforme disseram empresários a Oeste.
Sugestão: adota-se o isolamento vertical e tudo reabre, desde que adotadas as devidas precauções de higiene em conformidade com as instruções de autoridades sanitárias. Em contrapartida, empresários que tenham acima de um determinado número de colaboradores doam um ou mais aparelho respiradouro, dependendo do tamanho de sua empresa.
Concordo
Panorama assustador.