Aliados de Lula dizem que o evento no qual o petista vai participar com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em um acampamento em Minas Gerais, na próxima sexta-feira 7, pode funcionar como um termômetro para avaliar a continuidade de Paulo Teixeira no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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A gestão do ministro tem enfrentado críticas tanto de membros do movimento social quanto de integrantes do próprio governo. O nome dele tem sido levantado nas especulações sobre uma possível reforma ministerial.
Durante uma reunião com líderes do MST em janeiro, Lula ouviu cobranças por reforma agrária e críticas às medidas do governo sobre o tema, que foram consideradas insuficientes. Além disso, Paulo Teixeira tem sido criticado por não tomar ações mais eficazes para aliviar a crise dos alimentos no país.
Lula tem visão negativa sobre Teixeira, dizem interlocutores
Cinco fontes próximas ao presidente disseram ao jornal Folha de S.Paulo, sob condição de anonimato, que a situação de Teixeira é delicada e que ele precisa apresentar propostas concretas para reverter esse quadro.
Um assessor de Lula falou que o próprio presidente tem uma visão negativa sobre a gestão do ministro, mas minimiza a importância do evento em Minas para uma possível mudança no cenário.
Durante o evento, Teixeira deverá anunciar o assentamento de 12 mil famílias e um crédito de instalação de R$ 1,5 bilhão para os assentados, conforme informações de integrantes do ministério.
Defensores da permanência do ministro no cargo argumentam que a falta de recursos para as iniciativas da pasta é o principal problema, não a gestão em si. Eles também destacam que houve uma melhoria nas relações com o MST, o que fica evidente pela realização do evento desta semana.
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