Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizer que seu governo tem uma “diplomacia respeitável”, autoridades internacionais têm condenado as atitudes do petista, em relação aos conflitos no Oriente Médio. Além de não condenar os massacres terroristas perpetrados pelo Hamas e pelo Hezbollah, o chefe de Estado brasileiro tem prestado homenagens a líderes palestinos, inclusive com beijo na testa.
Em entrevista na edição desta quarta-feira, 2, do Jornal da Oeste, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo explicou “as manobras de Lula” para estar ao lado de terroristas e, ao mesmo tempo, de países democráticos. Segundo o ex-chanceler, o petista age desta maneira por meio de um “disfarce”.
Essa dissimulação, de acordo com o diplomata, é “usar a carta ambiental para agradar o ocidente”, enquanto abraça o totalitarismo. “Tudo isso está se materializando”, afirma.
“Declarações de Lula vão afetar o Brasil”, diz Ernesto Araújo
Segundo Ernesto Araújo, “o mundo está vendo as declarações de Lula”. “Tudo está ficando claro”, disse. Ele também acredita que o Brasil ainda não sofreu as consequências dessas atitudes porque o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, “tem simpatias com projetos de esquerda”.
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No entanto, segundo o ex-ministro, “há uma pressão por parte dos republicanos”. “Estão vendo que, no Brasil, há censura”, disse. “E, externamente, se junta aos totalitários.”
O Brasil voltou?
O diplomata ainda falou sobre as repetidas declarações de Lula sobre “a volta do Brasil ao cenário mundial”. “Nunca saiu”, afirmou Ernesto Araújo. “O que fizemos, no govermo Bolsonaro, foi tentar colocar o Brasil dentro do bloco ocidental, das democracias, das economias dos mercados. É o lugar onde o Brasil pertence.”
O petista, por sua vez, “tem valores diferentes”, afirma Ernesto Araújo. “Lula diz: ‘O Brasil havia saído do mundo’. Eu digo: não, o Brasil saiu do mundo do crime.”
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A esquerda é única, quando se trata de destruir; daí a sua grande força e sinergia.
Após a destruição, a divisão do butim, já é outra história.