Fábio Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), negou ter se omitido diante dos protestos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Em audiência de custória, o militar disse que não facilitou a ação dos vândalos. Ele está preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O ex-comandante do PM-DF afirmou que, depois de os manifestantes romperem as grades que protegiam os prédios públicos, não houve ajuda de policiais legislativos e judiciários. A responsabilidade, neste caso, seria das outras forças de apoio.
“O dispositivo da PM era o dispositivo-padrão: uma linha na frente, acompanhando todo o gradil, do Ministério da Justiça ao Itamaraty”, explicou Vieira. “Eles romperam o gradil, não se viram policiais do Legislativo. No STF, quando chegou, viu um efetivo muito pequeno da polícia judicial.” Vieira acredita que, “protocolarmente, como acontecia em outra manifestação, esses efetivos não estavam adequadamente empregados”.
Segundo o ex-comandante, a Polícia Militar e o governo do Distrito Federal tentaram desmobilizar o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, mas não obtiveram êxito por solicitação de militares.
“A PM-DF chegou a mobilizar cerca de 500 policiais militares, mas o Exército entendeu que era melhor eles fazerem essa desmobilização utilizando seus próprios meios”, explicou Vieira. “A permanência do acampamento contribuiu muito para o ocorrido no dia 8. A PM-DF tomou conhecimento de toda manifestação ou evento por uma reunião na Secretaria de Segurança Pública, pela Subsecretaria de Operações Integradas. O comandante-geral não participa dessas reuniões, tampouco do planejamento.”
Vieira está preso desde 10 de janeiro. O conteúdo da audiência de custódia do ex-comandante da PM-DF só foi tornado público, em sua íntegra, nesta terça-feira, 24, nos autos do Inquérito nº 4.923, que tramita no STF.
É necessário apurar o papel desempenhado pelas polícias legislativa e judiciária, bem como da Guarda do Palácio do Planalto, pois são mantidas com dinheiro público com a finalidade de proteger as representações dos três poderes.
Obviamente ninguém em sã consciência irá defender o vandalismo ocorrido nos três edifícios públicos do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. Contudo querer culpar a PM-DF, seu comandante, além do Governo do Distrito Federal gera uma dúvida cada vez maior da ocorrência de facilitação por parte do Governo Federal, através do Ministério da Justiça, bem como dos efetivos de segurança dos órgãos administradores dos próprios edifícios atingidos, ou seja, das polícias legislativa e judiciária, além da segurança do Palácio do Planalto. Outro fator é que já está bem claro que elementos da esquerda, ligados politicamente ao atual presidente e seu Ministro da Justiça, estavam infiltrados junto aos manifestantes democráticos patriotas e foram os principais agentes causadores das depredações. Vivemos atualmente num Estado de Excessão e não mais num Estado Democrático de Direito. Infelizmente o Brasil caminha a passos largos, para o período mais sombrio e tenebroso da sua história. A utilização da perfídia na prisão dos manifestantes que se encontravam acampados em frente ao QG Central do Exército brasileiro, no SMU aqui em Brasília é a página mais cruel e vilipendiosa do Direito pátrio. Nem nas ditaduras de Vargas e de 64 se viu algo tão vil, ardiloso e maquiavélico. Com a simbiótica relação entre os poderes executivo e judiciário através das figuras do atual presidente e da maioria absoluta dos membros do STF, só resta à já morta democracia tupiniquim, o Congresso. Não esse que estava aí aplaudindo tudo de errado, inconstitucional e ilícito que tem sido feito judicialmente e administrativamente. Mas o novo corpo legislativo que irá assumir no mês vindouro de fevereiro e que deve agir energicamente e vigorosamente como último bastião democrático para ressuscitar o Estado Democrático de Direito jaz morto em nosso país.
Precisa investigar a omissão do governo federal e do ministro da justiça, que foram informados na véspera da possibilidade de invasão. CPI q o governo atua p que não aconteça; Por que será??? O q teme??
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini