O Exército brasileiro conduz uma investigação interna para entender por que tantos membros das forças especiais, os chamados “kids pretos”, estão entre os militares acusados de tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023.
Essas forças formam a tropa de elite do Exército, especializada em missões sigilosas e de alto risco. O termo “kid preto” vem do gorro preto que usam. Segundo a denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, 12 dos 23 militares investigados pertencem a esse grupo.
A apuração, prevista para terminar até o fim de abril, busca traçar um diagnóstico completo e evitar novas ameaças. O foco está no perfil dos acusados, nas dinâmicas internas da unidade e no processo de formação de seus integrantes.
Durante o governo Bolsonaro, vários “kids pretos” foram chamados para atuar como assessores presidenciais. Bolsonaro admirava essa tropa de elite e, quando estava no Exército, tentou ingressar nela, sem sucesso.
As acusações contra os ‘kids pretos’
Cinco dos 12 “kids pretos” denunciados ainda estão ativos. Eles são acusados de participar da operação “Copa 2022”, que supostamente planejava sequestros e a “neutralização” de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo considerou o uso de explosivos, armas e envenenamento. A operação fazia parte de um plano maior, o “Punhal Verde-Amarelo”, que buscava manter Bolsonaro no poder eliminando adversários políticos.
O plano foi impresso diversas vezes no Palácio do Planalto pelo general Mario Fernandes, mas não avançou devido à resistência do comando do Exército.
Envolvidos na suposta trama golpista

Entre os militares denunciados estão o coronel Fabricio Bastos, os tenente-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo e o general Nilton Diniz Rodrigues. Eles integram o terceiro núcleo da denúncia da PGR, que inclui outros militares sem histórico em forças especiais.
De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o então presidente Jair Bolsonaro tinha conhecimento do plano dos “kids pretos”, uma alegação que o ex-presidente nega veementemente.
A atuação das forças especiais segue como um tema delicado mesmo após a posse de Lula. Quase duas semanas depois dos incidentes de 8 de janeiro, Lula demitiu o recém-nomeado comandante do Exército, Júlio César de Arruda.
O motivo foi sua recusa em revogar a nomeação de Mauro Cid para o Batalhão de Ações e Comandos de Goiânia, base dos “kids pretos”. Arruda foi substituído por Tomás Paiva, atual chefe da tropa.
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O brasileiro acredita mais em Chapeuzinho Vermelho do que na PGR.
Patético.. Submissos e reféns do Patrimonialismo do Petismo. Uma das várias instituições difamadas e ou corrompidas pelo sistema. Instituição apática e complacente com a distorção das leis e perseguição de inocentes. Covardes. Sequer se posicionaram como homes sérios. Uma Lástima
Ridículo. Vcs, canalhas,vão insistir nessa trama?
Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini