A deputada argentina Maria Celeste Ponces declarou que os refugiados do 8 de janeiro que estão na Argentina têm proteção legal contra “qualquer intento” por parte do Estado brasileiro. Ela proferiu a declaração em 17 de novembro, em vídeo divulgado nas redes sociais.
+ Leia mais de Política em Oeste
A polícia argentina já prendeu quatro pessoas, a pedido de Alexandre de Moraes. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu em outubro, ao Ministério da Justiça da Argentina, a extradição dos refugiados no país.
Em vídeo publicado no Twitter/X, a parlamentar disse estar preocupada com os exilados que foram detidos na cidade de La Plata, na semana passada. “É alarmante e inconcebível que tenham sido presas apesar dessa proteção”, disse.
🇦🇷🇧🇷 @Eduardo_Bittar @BolsonaroSP @marcelvanhattem @Eugenia_Assis @MLauraAssis @apropriajulia pic.twitter.com/Mq8GZsERnZ
— Maria Celeste (@mcelestep) November 17, 2024
De acordo com Maria Celeste, as detenções ocorreram “aparentemente de forma ilegal” e teriam sido autorizadas por um juiz vinculado à esquerda radical argentina. Ela, no entanto, espera a reversão das prisões.
“Confio que, em nosso país, sob a liderança do presidente Javier Milei, com a excelência do novo chanceler Gerardo Huerta, as leis serão respeitadas e será prevenido qualquer abuso de autoridade”, disse a deputada, integrante do partido La Libertad Avanza, o mesmo do presidente.
+ Leia também: “O tormento da família de um condenado pelo 8/1”, reportagem publicada na Edição 217 da Revista Oeste
A situação também revela, segundo Maria Celeste, como “a tirania avança contra a população comum no Brasil”. A deputada se comprometeu a não permitir que “anciãos, mães e pessoas com necessidades especiais, acusadas injustamente de tentar dar um golpe de Estado, sejam deportadas ou sofram violações em nossa terra”.
Deputado do Novo reage à fala da parlamentar argentina
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-SC) agradeceu, em comentário no Twitter/X, a Maria Celeste Ponces pela expressão de solidariedade. “Contem comigo para ajudar aos seus compatriotas com asilo político”, respondeu a deputada argentina.
Hoje fez um ano da morte de Clezão.
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) November 21, 2024
Um homem que representava o povo brasileiro decente e trabalhador, que não poderá ter justiça em vida por conta da perseguição cruel a que foi submetido.
Clezão se tornou um símbolo, junto com sua família, que segue forte e unida lembrando… pic.twitter.com/MtHUZqXnNK
Além do parlamentar brasileiro, um perfil com o nome Nina Maressa, que aparentemente pertence a uma exilada política do 8 de janeiro, pediu ajuda: “Não podemos voltar ao Brasil, ajude-nos a seguirmos livres na Argentina”.
A resposta de Maria Celeste foi direta. “Estou trabalhando nisso, fiquem tranquilos e paciência”, disse.
Deveria ser assim no mundo todo, no caso da Argentina teve interferência direta do novo diretor da Interpol brasileiro indicado pelo judiciário e gov. lula que pressionou juízes esquerdistas argentino para decretar prisão dos refugiados políticos.
Juízes canalhas tem em todo lugar.
Concordo.