Ministro do STF optou por levar decisão para o plenário sem reconsiderar determinação anterior, questionada pela procuradoria
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin manteve sua decisão de negar acesso à Procuradoria-Geral da República (PGR) a dados da Operação Lava Jato de investigações ocorridas no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Fachin optou por levar a questão diretamente ao plenário do Supremo e solicitou informações aos procuradores da Lava Jato que atuam nos três Estados.
Ainda não há data para que a ação chegue ao plenário.
De acordo com a PGR, os dados são necessários para que o setor de Perícia, Pesquisa e Análise, ligado ao gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras, possa garantir que não existem dados na operação de autoridades com foro privilegiado.
No início deste mês, Fachin revogara autorização do presidente do STF, Dias Toffoli, para que a PGR tivesse acesso a todos os dados.
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Ou seja, a PGR quer saber, e calar, eventuais investigações de ministros do STF. Ė isso mesmo?