A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defendeu nesta sexta-feira, 11, a realização de concessão conjunta dos aeroportos da cidade do Rio de Janeiro: o Galeão e o Santos Dumont.
Segundo a federação, a operação coordenada entre os dois terminais está em consonância com o que os empresários do setor vêm propondo nos últimos anos ao governo federal.
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“A competição desenfreada entre os dois terminais cariocas ocasiona perdas profundas para a economia fluminense, em especial para o transporte de cargas”, afirmou a entidade.
A Firjan destaca que os dois terminais aeroportuários constituem um sistema “multiaeroportos”, pois atendem uma mesma região — a zona metropolitana do Rio de Janeiro.
A Firjan cobra pressa no processo de concessão dos dois terminais e destaca que, durante o período de estruturação do novo edital, é necessário implementar medidas para reequilibrar a conectividade do aeroporto internacional.
“Conforme o estudo, o aumento do número de voos no Galeão/Tom Jobim é fundamental para a consolidação do hub aéreo do Rio de Janeiro, aumentando a competitividade, promovendo a redução do frete aéreo na cidade, além de propiciar acréscimo de 0,6% no PIB fluminense por ano (R$ 4,5 bilhões).”
A nota da Firjan vem na esteira da notícia de que a operadora Changi Airport decidiu devolver a concessão do Aeroporto Internacional do Galeão.
A empresa de Singapura tem 51% do capital do terminal e atribui a decisão à má situação econômica brasileira desde 2014 — quadro que foi agravado com a pandemia.
Com a decisão do operador, o governo anunciou que vai relicitar o Galeão junto com o Aeroporto Santos Dumont em uma nova rodada de concessão, que deve ser realizada em 2023.
“Isso é algo muito interessante, que, nessa modelagem, vamos poder considerar os dois aeroportos juntos. Muda-se o que estava sendo pensado. E a gente se adaptou rapidamente a isso. A devolução resolve uma série de questões e tira uma série de preocupações”, disse, na quinta-feira 10, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
O Rio de Janeiro é a imagem da decadência. Viveu anos em função do status de capital e de ser sede de grandes estatais. Galeão é resultado desse descompasso entre o que foi o Rio e o que é hoje. Super dimensionado, sim. Feito para uma cidade que só existe na cabeça da classe média carioca e dos políticos.
Bem isso
Imensa maioria de funcionários pilublicos federais mamando na beira da praia
Não deve fechar
Apenas ter real tamanho
Para quem é da área, a concessão desses aeroportos para empresas diferentes, por óbvio eles deveriam estar cientes que haveria concorrência entre as partes e que o aeroporto do Galeão está superdimensionado, ou seja com espaços ociosos, para a cidade do Rio de Janeiro para pelo menos daqui a algumas dezenas de anos, talvez até um século se até lá ainda existirem aviões, poderiam então, alugar o espaço para estacionamento, talvez para futuros carros voadores, quem sabe. Enfim, vamos deixar de elucubrações e voltar ao assunto principal: Quem sabe se dessa vez a licitação dê certo, esse pessoal trabalha na base de tentativa e erro, é o que parece.