Presidente descarta publicamente demissão do ministro, que agora estuda forma de liberar recursos sem furar teto de gastos
Após um grande mal-estar na cúpula do governo, o presidente Jair Bolsonaro tem se empenhado em descartar publicamente a possibilidade de demissão do ministro da Economia, Paulo Guedes, um dos principais nomes de sua equipe desde a campanha que o conduziu ao Palácio do Planalto. Segundo interlocutores de ambos, a avaliação é que a fervura baixou nos últimos dias com a promessa do presidente de que as diretrizes econômicas serão mantidas.
Guedes, por sua vez, cedeu ao apelo do presidente para liberar recursos aos Ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional — duas das vitrines do mandato e, conforme avaliação da cúpula do governo, responsáveis pelo crescimento da popularidade do presidente nas pesquisas recentes. Além disso, a extensão do auxílio emergencial de R$ 600 entrou no radar do ministro. Agora, segundo assessores, a missão de Guedes é encontrar saídas para não furar o teto de gastos.
Para as duas pastas, deverão ser liberados R$ 5 bilhões para financiar obras — novas ou em andamento. O ministro da Economia avalia enviar uma proposta sobre o tema para o Congresso. No entanto, estuda um acordo para que os parlamentares não ampliem o montante.
“Não sei qual ministro vai ser demitido na presente semana pela grande mídia. Estou esperando quem é a bola da vez”, ironizou o presidente nesta quarta-feira, 19, durante cerimônia com Guedes.
Durante encontro entre Bolsonaro e o ministro da Economia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comprometeu-se a aprovar a extensão do auxílio de acordo com o que o presidente definir. Em outro momento, Maia afirmou apoiar Guedes em todas as pautas de controle de gastos.
Nos tempos das vacas gordas do primeiro governo Lula, tinha dinheiro para tudo, pois o mundo crescia e especialmente os países emergentes que é o caso do Brasil. Hoje, com o cobertor curto e numa cama estreita, com a habilidade de Guedes, o dinheiro sendo aplicado se roubo e o Presidente com um melhor apoio no congresso, está fazendo muito com bem menos.
Obras sem sair do equilíbrio fiscal. Que o governo Bolsonaro não caia na mordida da mosca azul.principalmente face ao aumento de.popularidade. A humildade e do.presidente deve ser blindagem.para que o Brasil não se desequilibre financeiramebte.
Quem lembra do vídeo da reunião, divulgada pelo seu Celso d Melo? Guedes fazendo sua apresentação, Tarcísio na mesma batida, e Bolsonaro sentando o cacete no moro. Vergonhoso p um ex juiz. E detalhe ele q pediu p divulgar o vídeo. O q ficou claro é q essa trinta, Bolsonaro, Guedes e Tarcísio são os pilares deste governo. Vão tentar d tudo para derrubar um dos dois.