Um incêndio de grandes proporções, que começou neste domingo, 15, no Parque Nacional de Brasília, cobriu a capital federal de fumaça na manhã desta segunda-feira, 16.
Moradores da Asa Norte, por exemplo, relataram dificuldades para dormir durante a madrugada e reclamaram de problemas respiratórios.
Equipes dos Bombeiros e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuam no combate às chamas, com o apoio do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), viaturas, aeronaves e drones.
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O presidente do ICMBio, Mauro Pires, afirmou no domingo 15 que há indícios de que o incêndio seja criminoso. Segundo ele, o fogo começou próximo à Granja do Torto e se alastrou rapidamente pelo parque por causa do clima quente e seco.
“A causa do incêndio é sem dúvida criminosa”, disse Pires ao jornal Folha de S.Paulo. “Começou na divisa da Granja do Torto e adentrou ao parque.”
Ministros de Lula se reúnem para lidar com incêndio
O parque, além de ser uma unidade de conservação crucial para a proteção dos rios que abastecem a região, é um local popular para visitantes — especialmente por suas piscinas naturais, que são uma das principais atrações turísticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, sobrevoaram a área afetada. “O governo federal está atuando junto com o Corpo de Bombeiros do DF para ajudar no combate às chamas”, disse o petista, nas redes sociais.
Lula convocou, nesta manhã, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o núcleo de governo para discutir mais ações contra a crise das queimadas. Também participaram da reunião o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), assim como integrantes do Ibama e do ICMBio.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, neste domingo, o governo a abrir créditos extraordinários para o combate às queimadas na Amazônia e no Pantanal. Poderão ser usados recursos fora do limite de gastos do arcabouço e da meta fiscal.
No documento, Dino menciona a medida “sem cômputos para tetos ou metas fiscais” até o fim do ano, exclusivamente para “fazer frente à grave ‘pandemia’ de incêndios e secas na Amazônia e no Pantanal”.
O impacto das queimadas no Brasil
Depois de meses de seca, parte do Brasil registrou incêndios em agosto. No último mês, a área queimada no país foi de 56,5 mil km², conforme dados do Monitor do Fogo, da plataforma MapBiomas. A intensificação da crise nas últimas semanas tem pressionado serviços essenciais, como fornecimento de energia e água.
Esse tipo de crédito, chancelado por Dino, serve para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Para estuprar o orçamento é calamidade pública , mas para perseguir os produtores rurais ,aí é crime ! Como tudo no Brasil de hoje, que define não é o fato ocorrido ,mas sim a quem se refere !
Para estuprar o orçamento é calamidade pública , mas para perseguir os produtores rurais ,aí é crime ! Como tudo no Brasil de hoje, que define não é o fato ocorrido ,mas sim a quem se refere !