Funcionários da Eletrobras entraram em greve nesta segunda-feira, 17, por tempo indeterminado. Diante disso, a estatal informou ter um plano de contingência, e os serviços não devem ser afetados.
Segundo a Associação dos Empregados da Eletrobras, cerca de 80% de todos os funcionários da gestão central da holding, da usina hidrelétrica de Furnas e do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) aderiram à paralisação.
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O principal motivo da greve seriam “cobranças abusivas” no novo plano de saúde da empresa. Os manifestantes querem que a Eletrobras suspenda o aumento da participação dos funcionários no pagamento do plano, que, em linhas gerais, variou de 10% a 20% para até 40%.
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), bases da Eletrobras no Rio de Janeiro, Brasília, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e São Paulo tinham faixas de apoio à greve na manhã de hoje.
A Associação dos Empregados da Eletrobras também critica o processo de privatização da estatal, que está atualmente em curso e tem previsão de ser finalizado em abril.
A presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministra Maria Cristina Peduzzi, determinou que os empregados de Furnas mantenham em atividade o contingente mínimo de 80% em cada setor ou unidade da empresa durante a greve.
Ela assinalou que a Lei de Greve estabelece que, em se tratando de serviço ou atividade essencial, deve ser garantida a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
A Eletrobras informou ter um plano de contingência para enfrentar a greve. “As companhias do grupo possuem planos de contingências, de maneira que os serviços essenciais não sejam descontinuados”, disse, em nota.
Privatização da Eletrobras
Prioritária para o governo em 2022, a desestatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina deve movimentar R$ 67 bilhões. A intenção é fazer a capitalização antes da metade do ano, devido às eleições.
Alguns números ilustram o peso da Eletrobras no colo do Estado: são 12 mil empregados, com média salarial de R$ 11 mil — e um diretor-executivo que recebe mais de R$ 1 milhão por ano, além de acréscimos de bônus e acesso a benefícios. A gratificação de férias, por exemplo, é de 75% — enquanto o terço constitucional prevê 33% para quem tem carteira de trabalho assinada.
“Trata-se de um importante passo de modernização do setor elétrico brasileiro, que é tentado desde 1995. São 26 anos de tentativas. Várias empresas estatais estão perdendo capacidade de investimento, em uma herança muito pesada deixada por governos anteriores”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em julho do ano passado.
Privatizar urgentemente. Infelizmente não verei o Brasil com um estado prestando serviços apenas na saúde, segurança e educação básica.
Gosto das reportagens da revista Oeste. Sugeriria corrigir o ¨”paralização”. Obrigada.
É só terceirizar os serviços, como já é feito na maioria das empresas privadas.
Como li uma vez: ” Tenta privatizar. Se nao conseguir, DOA!!!” O pais so tem a ganhar.
Jurassic Brasil, definição clássica de um país onde, uma estatal paga salários muito, muitoooo acima da média dos trabalhadores comuns e diretor executivo pode faturar por mês um prêmio de mega sena. Detalhe: eles fazem greve por insatisfação$$$$. O Brasil não é para amadores.
Privatiza que acabam essas greves políticas. Esse é um Brasil do passado.
Funcionários ou EMPREGADOS?
Leiam as Normas Trabalhistas!
Em ano eleitoral, o Presidente se meteu numa sinuca de bico, e eu já havia falado que ele teria dado um tiro no pé quando destinou 1.7 bilhões para aumento de salário de uma única categoria; os policiais. Agora se desistir da idéia vai ter problemas com eles, e se não desistir vai ter problema o ano inteiro com o resto do funcionalismo público. Prato cheio para os PTralhas.
Qual o motivo de ainda não ter sido privatizado????
Aproveita e acaba com esse banco do nordeste…
Vamos lá. Privatização Já.
Privatização sempre incomoda essa turma!