Durante seu depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que recebeu “informações desencontradas” por parte do então diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura Cunha, e da coronel Cíntia, da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).
Nesta quinta-feira, 31, o ex-ministro explicou que não foi informado oficialmente sobre os riscos iminentes de invasões. Ele reconheceu que trocava mensagens por seu celular pessoal com Saulo.
“Troca de mensagens pelo WhatsApp não corresponde à plataforma correta para transmissões de informações sensíveis”, continuou G. Dias.
Conforme noticiou Oeste, o ex-ministro foi informado, desde 5 de janeiro, pelo WhatsApp sobre o risco de invasões. Apesar de não ser por intermédio de uma plataforma oficial, G. Dias recebeu os mesmos informes enviados aos grupos de alertas da Abin.
“Há convocação de atos para os dias 07 e 08 desse mês”, enviou Saulo às 16 horas de 5 de janeiro. “Esses atos seriam em frente ao Congresso. Influenciadores ainda presentes no QG informam que alguns indígenas que se destacaram nos protestos de dez estariam retornando a BSB. Vamos manter o acompanhamento aqui.”
Em 6 de janeiro, G. Dias encaminhou a Saulo duas mensagens que eram disseminadas nos grupos de manifestantes, como se fosse um aviso à Abin. Às 20 horas do mesmo dia, Saulo envia outro informe ao ministro:
“A perspectiva de adesão às manifestações contra o resultado da eleição convocadas para Brasília para os dias 7, 8 e 9 jan. 2023 permanece baixa. Contudo, há risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades”.
Destaca-se a convocação por parte de organizadores de caravanas para o deslocamento de manifestantes com acesso a armas e a intenção manifesta de invadir o Congresso Nacional. Outros edifícios na Esplanada dos Ministérios poderiam ser alvo de ações violentas.
Até as 15 horas do 8 de janeiro, o então ministro recebeu cerca de 20 alertas da Abin no WhatsApp por intermédio de Saulo.
Gonçalves Dias e a fraude em relatório
A comparação entre dois relatórios da Abin mostrou que o GSI mandou adulterar o primeiro documento de Inteligência enviado à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI).
A fraude seria para retirar dos documentos os registros de que o general Gonçalves Dias tinha sido alertado por mensagens enviadas ao seu celular sobre os crescentes riscos de tumulto e de invasões da Praça dos Três Poderes.
Mensagens obtidas por Oeste comprovam que o ministro pediu para que seu nome fosse retirado da relação de documentos. Inicialmente, G. Dias negou ter pedido a fraude. Depois, contudo, tentou amenizar o fato.
“Apenas determinei que Saulo organizasse as informações enviadas à CCAI em uma lógica única. Pedi que as informações fossem padronizadas com a certeza e a verdade. Sugeri que ele tirasse o meu nome. Se ele não tirasse…hoje, eu falo que, em vez de colocar meu nome, ele deveria ter colocado GSI. Não poderia colocar pessoa física, sendo que todos eram órgãos.”
Leia também: “O mosaico do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 179 da Revista Oeste.
Onde está Honra deste Homem?
Deixou no meio fio da caserna na saída do Esgoto?
Ele está mais enlameado quanto uma pocilga.
Esse CANALHA, MENTIROSO e SEM VERGONHA é o exato retrato das “ffaa” de hoje. Desonra a farda que vestiu e envergonha toda a tropa (de coronéis pra baixo).
Se existir um pingo de coragem por parte dos intergrantes da CPMI , esse pulha deve receber ordem de prisão e sair de lá algemado direto para a Papuda.
Mal caráter , tanto é que era ministro do atual governo ..
Coitadinho deste menino?
E pensar que esta coisa já vestiu a farda do exército…..
Lula falou em “apagou de inteligência”. Quem mandou ele falar algo de que ele nem faz ideia .Coisas do GDias, que durante décadas foi babá do bêbado e ladrão e como tal se enrolou como minhoca no anzol. Tentou desmentir sua própria imagem vadia ciceroneando blackblocs. Estava certo de que as câmeras tinham sido desativadas. Maldita CNN lulista. Não lhe foi perguntado em momento algum, se ele general que “combateu na América Central” (???) quem teria dito e quem teria ouvido os seguinte: “Deixe acontecer, assim nós acabamos de vez com o bolsonarismo”. Esquece o Barroso, por outros meios ele já deu garantia de que “nós derrotamos o bolsonarismo”. Por que desapareceram 104 ônibus que teriam chegado na véspera da baderna, trazendo uma rapaziada com expertise em arruaça na Paulista e adjacências.
Velho asqueroso e medroso….honra a farda que um dia vestiu, palhaço!