Para ministro do Gabinete de Segurança Institucional, outras nações e personalidades querem prejudicar o Brasil e derrubar o presidente Bolsonaro
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou nesta segunda-feira, 21, que a discussão sobre o meio ambiente é distorcida por nações e personalidades estrangeiras com o objetivo “obviamente oculto, mas evidente, de prejudicar o Brasil e derrubar o governo [do presidente Jair] Bolsonaro”.
Heleno e outros ministros do governo participam de audiência pública convocada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o estado atual das questões ambientais no Brasil.
Para Heleno, potências estrangeiras e organizações não governamentais usam argumentos falsos e dados fabricados e manipulados “para nos apresentar como vilões do desmatamento e do aquecimento do planeta”. Ele disse que é “preciso deixar claro que a Amazônia brasileira nos pertence”.
O ministro comentou ainda o suposto aumento das queimadas na região amazônica, enfatizando que há causas naturais que favorecem o fenômeno. “É importante ressaltar que o assunto é altamente polêmico. Não há comprovação científica de que o aumento de incêndio nas florestas primárias decorra de inação do governo federal. Na verdade, elas têm a ver com fenômenos naturais, cuja ação humana é incapaz de impedir”, acrescentou.
Heleno recebeu apoio do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que declarou: “Logicamente o aumento da temperatura do planeta causa uma melhor condição para que existam queimadas, ou seja, propicia um número maior de focos de incêndio no planeta inteiro, assim como a própria meteorologia, fenômenos como o El Niño, também interfere nos períodos de chuva e na maior incidência de queimadas”, pontuou o ex-astronauta.
Os incêndios florestais são inegáveis. Lamentavelmente, parte da imprensa, dos intelectuais e dos artistas, têm udado desse fato para construir e divulgar inverdades criminosas e até impatrioticas, por motivos políticos.