Ex-ministro da Justiça afirma que o integrante do STF chegou a tomar decisões favoráveis à operação
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes se tornou “crítico feroz” da Operação Lava Jato com o passar do tempo. Ao menos essa é a visão do ex-juiz federal e ex-titular do Ministério da Justiça Sergio Moro.
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Integrante do governo liderado pelo presidente Jair Bolsonaro até abril, Moro citou o ministro da Suprema Corte brasileira ao enfatizar que, ainda na função de magistrado, se pautou por questões técnicas para divulgar a conversa telefônica entre Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.
“Não houve nenhuma decisão política”
“Não houve nenhuma decisão política”, disse Moro sobre a divulgação da conversa de Dilma e Lula. Na ocasião, em maio de 2016, a petista mencionou o envio de um interlocutor que entregaria determinado documento a seu antecessor — que era cogitado para assumir a Casa Civil e, assim, ter direito ao foro privilegiado.
“O que ocorreu foi a percepção de que estava em curso o movimento de obstrução da Justiça. Até mesmo o ministro Gilmar Mendes, que hoje tem sido crítico feroz da Lava Jato, reconheceu [a decisão técnica sobre a divulgação da conversa entre Dilma e Lula] numa decisão de mandado de segurança e suspendeu a posse do ex-presidente Lula como ministro”, afirmou Moro durante evento on-line realizado na noite de hoje.
O brasileiro não tem sorte. Perdemos um ótimo juiz e ganhamos um péssimo político.
Belo comentário! Parabéns!
Sérgio moro deveria voltar a magistratura. Tem capacidade para isso. É é competente como juiz. Seria uma boa contribuição para um país sem impunidade.discirdo da maneira como ele saiu do governo mas isso não me.impede de reconhecer o belo trabalho como juiz na lava jato.
Na época ele estava contra o PT só pra enganar o povo, só não contava que o gigante já acordado, com a net então, ficou mais fácil ainda. E em 2018 ele achou que o capitão Bolsonaro não ganhava de ninguém no segundo turno conforme pesquisa, se deu mal. Agora tá fazendo de tudo pra derrubar o presidente, antes que ele se reeleja em 2022.