O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), trocou o número 2 na estrutura da Polícia Militar (PM). Sai o subcomandante José Alexander de Albuquerque Freixo e entra o coronel José Augusto Coutinho. A troca foi anunciada nesta quarta-feira, 21.
O novo escolhido para a função é ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista. É, aliás, o mesmo agrupamento ao qual pertenceu o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite.
Leia mais: “Gabinete da Secretaria da Segurança Pública de SP deixa Santos e volta para a capital paulista“
A troca de Freixo por Coutinho não foi a única mudança na PM de São Paulo. Conforme decreto publicado no Diário Oficial do Estado, 34 coronéis foram transferidos.
Governo de SP transfere coronéis em meio à Operação Verão
De acordo com o decreto assinado por Tarcísio, a transferência dos coronéis ocorreu em razão de “conveniência do serviço”. Em comunicado enviado a Oeste, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) “reconhece e valoriza” o trabalho dos policiais paulistas.
“Desde o início do ano, uma série de promoções por mérito e movimentações de rotina foi efetivada junto às polícias Civil, Militar e Técnico-Científica do Estado”, alega a SSP. “Tais medidas são planejadas e executadas a partir de critérios estritamente técnicos, com o objetivo de aprimorar constantemente a atuação policial e reforçar a segurança de toda população.”
Freixo, que estava no subcomando-geral da PM desde janeiro de 2023, vai passar a atuar na Escola Superior de Sargentos. Ele era ex-comandante de aviação da PM e o número dois do coronel Cássio Araújo de Freitas, o comandante-geral da corporação.
+ Leia mais notícias da Política em Oeste
As mudanças surgem em meio à Operação Verão na Baixada Santista. A transferência temporária do gabinete da SSP para o litoral desencadeou a terceira fase da Operação Verão.
A mudança ocorreu logo depois dos assassinatos do soldado Samuel Wesley Cosmo, em 2 de fevereiro, e do cabo José Silveira dos Santos, no dia 7 de fevereiro. Ambos os homicídio ocorreram em Santos.
Leia também: “Fim das ‘saidinhas’: Derrite deve pedir licença do governo de SP para relatar projeto na Câmara“