O governo Lula vai divulgar nesta quinta-feira, 25, medidas destinadas a reduzir os preços dos carros populares. A ação do governo vai ocorrer em conjunto com os ministérios da Indústria, Comércio e Serviços e da Fazenda.
De acordo com o site Metrópoles, o governo descarta a possibilidade de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a compra de veículos.
Atualmente, o saque do Fundo de Garantia é permitido apenas em situações previstas em lei, como demissão por justa causa, aquisição da casa própria e doença grave do trabalhador ou de um dependente.
Embora a ideia estivesse entre as opções analisadas para impulsionar o setor, ela enfrentou resistência dentro do governo. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, expressou publicamente sua oposição à medida.
Representantes dos trabalhadores querem que as opções não sejam ampliadas, para preservar o fundo, que funciona como uma espécie de poupança para os empregados.
Demanda de Lula
As medidas para impulsionar o setor automobilístico atendem a um pedido do presidente Lula, que recentemente defendeu a necessidade de fabricar veículos “a preços mais acessíveis e aumentar as prestações”.
Na manhã da quarta-feira 24, o petista se reuniu com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir as medidas destinadas a impulsionar o setor automobilístico.
Haddad disse que algumas possibilidades de medidas de estímulo à indústria foram apresentadas ao presidente. Mais cedo, o ministro da Fazenda havia mencionado que algumas medidas só poderiam ser implementadas a partir de 2024.
“Nós discutimos várias possibilidades, mas algumas só podem ser realizadas no próximo ano. Podem até ser anunciadas, mas só poderão ser feitas no próximo ano, devido às regras fiscais”, explicou Haddad. “No entanto, nós iremos nos reunir com o presidente Lula para discutir.”
Ô Molusco Magda.
Só diminuindo o imposto, e isso, o PT não quer.
Política econômica com preços artificiais nunca deu e nunca dará certo. Os PTralhas têm memória curta.