O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está considerando realizar um leilão para a importação de arroz, com o objetivo de aumentar a oferta e conter a alta dos preços, especialmente nos Estados do Norte e do Nordeste do Brasil.
“Os produtores garantiram preços baixos, mas estamos com uma pesquisa em todas as capitais, que indicam preços altos. Essa realidade está se estendendo muito. O governo não retirou de seu radar a decisão de fazer o leilão”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira, 10.
A afirmação contradiz declaração anterior do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que disse que não havia necessidade de um novo leilão.
Para justificar um eventual leilão de arroz, o ministro citou uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq) da Universidade de São Paulo segundo a qual os preços do arroz começaram a subir antes das inundações no Rio Grande do Sul, ocorridas em abril e maio.
O levantamento afirma que entre 13 de março e 9 de abril, o preço da saca de 50 kg passou de R$ 99,54 para R$ 100,65.
Quando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou um leilão para a compra de arroz importado, o preço caiu de R$ 118,35 para R$ 112,34, mas agora está acima de R$ 114, segundo o govenro.
“Nosso sentimento é que não houve recuo de preços, embora os produtores tenham afirmado que não sofreram perdas com as enchentes”, disse Teixeira ao Globo.
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Cancelamento do leilão de arroz anterior
O governo Lula insistia em que faltaria arroz no mercado, alegação afastada pelos produtores, já que antes das enchentes foi feita a colheita de mais de 80% do arroz produzido no Rio Grande do Sul. Agora, insiste na alta de preços. Se tivesse conseguido comprar arroz no leilão fracassado de junho, o governo tabelaria o preço do produto.
O leilão acabou anulado pelo governo depois de diversas suspeitas de irregularidades — como favorecimento e participação de empresas sem experiência e sem capital social razoável — no procedimento. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, foi demitido por conta dessas suspeitas.
A intenção era comprar no mercado internacional 263 mil toneladas de arroz.
Agora, sem desistir da ideia, o ministro Paulo Teixeira afirmou que, se o governo decidir realizar um novo leilão, o edital será ajustado para evitar a participação de empresas sem experiência. “Não poderá entrar nenhum aventureiro”, disse Teixeira.
Política de estoques reguladores
Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, o governo retomou a política de estoques reguladores, que havia sido abolida durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, os armazéns da Conab contêm apenas milho, e o arroz seria o segundo item a ser estocado. Esse mecanismo permite ao governo ajustar a oferta e os preços conforme a necessidade.
Revista Oeste atenta! Boa!
Governo da canalhice querem o arrozão para tirar vantagem $.
Acho que eles querem dar ao povo UMA CANJA DE GALINHA SUPREMA!
O vagabundo cismou em roubar no ARROZ! Velho escroto.
Me parece que vão incluir a pedido da Janja um leilão de nabo também.
agora que ele soube 1) que o produtor recebe 2,00 ao quilo; 2) que existem muitas cooperativas de produtores de arros ele quer acabar com o pequeno e médio produtor. Não intervem no supermercado onde o preço é aquele que falou do saquinhod e 5 kg numa comparação infame com outros produtos que são em kg ou litro. A imprensa fica em silêncio sobre verdades da cadeia produtiva.
A bandalha do Arrozão vem aí.
A ganância desse desgoverno por dinheiro não tem limites.
Estão saqueando o Brasil …
Aumento do combustível vai refletir em todos os itens alimentares ou não, sem falar na maracutaia dos Irmãos Batista em que dívidas da empresa serão suportada pelos consumidores. Mais custos a ser pago pelos consumidores. Governo da safadeza.