Mesmo mantendo confinamento social pelo menos até 10 de agosto, gestão Doria agora permite que regiões na fase amarela passem para verde com até 75% de UTIs covid-19 ocupadas
O governador João Doria anunciou nesta segunda-feira novos critérios para o Plano São Paulo de retomada econômica.
Agora, para uma região avançar da fase amarela para a verde, o porcentual de ocupação de leitos de UTI poderá variar entre 75% e 70%. As regras começam a valer a partir da próxima sexta, 31.
De acordo com o governador, o objetivo da recalibragem é aprimorar o plano para torná-lo mais eficiente e adequado à realidade da pandemia.
Com as novas margens de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia, as regiões ficam menos sujeitas a alterações de fase no Plano São Paulo sem uma mudança relevante dos indicadores.
Dentre os critérios anunciados, está a alteração do índice de ocupação de leitos de UTI para pacientes de covid-19, que atualmente precisa estar abaixo de 60%, para até 75%.
A medida permite que os municípios liberem leitos de UTI reservados a pacientes graves com coronavírus para outras especialidades médicas que tiveram o atendimento adiado ao longo da pandemia, o que já havia sido solicitado pelo prefeito da capital paulista, Bruno Covas, anteriormente.
Contudo, o governador não abriu mão de de segurar a população em casa por mais um tempo ainda: para ir à fase verde, que libera mais atividades e deixa as regiões mais próximas à normalidade, agora é preciso ficar 28 dias na fase amarela ininterruptamente.
Outra atualização é que os indicadores de variação das internações e variação dos óbitos exigirão números absolutos por 100 mil habitantes. Os novos índices ainda terão de ser aprovados pelo Centro de Contingência do Coronavírus amanhã, terça 28, mas devem ficar abaixo do intervalo entre 30 e 40 internações e da faixa entre três e cinco mortes por 100 mil habitantes.
“Essa calibragem técnica é para promover estabilidade e só fazer transições de fase no momento correto”, explicou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. “Esses fatores absolutos são indicadores que têm sido utilizados mundialmente e, na discussão do Centro de Contingência, insistiu-se nessa ‘trava’ além das quatro semanas”, concluiu.
Lembre-se que o confinamento social obrigatório foi prorrogado na última sexta-feira pela oitava vez e agora vai até 10 de agosto.
Esse blá blá blá todo é para tentar dar uma roupagem técnica a um erro grosseiro – científico
e politico – que esse governador cometeu.
A estupidez sem fim. A queda de braço com o Governo Federal o Doria já perdeu, enquanto o Bolsonaro sobe nas pesquisas ele se aproxima de aceitação zero. Agora é saber quantas vidas São Paulo perdeu pela irresponsabilidade do Governador.