Iniciativa faz parte do Programa Floresta+, que foi apresento pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, editou uma portaria nesta sexta-feira, 3, que cria o Programa Floresta+, que prevê medidas de combate ao desmatamento.
A ação conta com a participação do setor privado e de recursos de acordos internacionais. Inicialmente, serão destinados R$ 500 milhões para conservação da Amazônia Legal.
Poderão ser beneficiadas diversas categorias desde que tenham atividades de proteção e conservação de recursos naturais.
Em reunião virtual, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que, na atualidade, esse é o maior programa de pagamento por serviços ambientais no mundo.
“Os R$ 500 milhões recebidos do Fundo Verde do Clima vão remunerar quem preserva. Vamos pagar pelas boas práticas e reconhecer o mérito de quem cuida adequadamente do meio ambiente”, disse Salles.
Podem participar do programa pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, grupo familiar ou comunitário que executam atividades de serviços ambientais em áreas com cobertura de vegetação nativa ou sujeitas à sua recuperação.
Governo atua para desfazer “opiniões distorcidas”
O Programa Floresta+ é apresentado em um momento em que o país enfrenta críticas internacionais sobre a gestão da política ambiental.
Na quinta-feira, 2, inclusive, o presidente Jair Bolsonaro disse, em encontro virtual do Mercosul, que o governo atua para desfazer “opiniões distorcidas” sobre o país em temas como proteção da Amazônia e índios.