Ao defender a reforma administrativa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira, 11, que o governo do presidente Jair Bolsonaro poderia estar aparelhando o Estado para ter “militantes” no futuro, mas a gestão federal não está atuando assim: “Estamos pensando nas gerações futuras”.
“Nós poderíamos estar aqui, como qualquer governo, abrindo concurso público e botando uma porção de gente para dentro para aparelharmos o Estado, termos bastantes militantes trabalhando para nós no futuro. Não estamos pensando assim. Estamos pensando nas gerações futuras, queremos aperfeiçoar estas estruturas”, declarou.
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Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Paulo Guedes disse que a reforma administrativa é “bastante moderada” e não pretende “atingir os direitos adquiridos”. O ministro também defendeu a ideia de que ocorra avaliação do serviço público para que servidores adquiram estabilidade.
“Nós somos servidores públicos, nós não somos autoridades. Que história é essa de tirar a carteirinha, falar eu que mando, é assim, é assado, sou cheio de privilégios, ganho mais que todo mundo, tenho estabilidade? Que história é essa? Nós somos servidores”, afirmou Guedes.
O ministro da Economia continuou: “Veja como os servidores nas democracias avançadas funcionam. Veja o servidor na Noruega, na Suécia: ele anda de metrô, às vezes de bicicleta. Ele não tem 20 automóveis, mais 50 servidores, mais 30 assessores, não é assim. É algo sempre bem modesto, não é uma corte”.
Paulo Guedes acabe com os privilégios dos parlamentares,do judiciário,de Brasília,o teto dúplex que.foi sancionado pelo presidente. Dos militares e tantos outros.
Falou bem. Somos uma república, onde não existem autoridades. Vejo RESPONSABILIDADES para os servidores públicos, que são pagos por todos.
Não devemos admitir privilégios. É assim que se combate a desigualdade. E não distribuindo esmolas.