O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, concedeu, nesta quarta-feira, 13, entrevista ao programa Oeste Sem Filtro. Na ocasião, ele comentou as investigações em torno do assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Derrite afirmou que é fundamental juntar todas as peças do quebra-cabeça para que a investigação avance. Para isso, segundo ele, será necessário contar com o apoio da Polícia Federal (PF), da Polícia Civil e do Ministério Público (MP).
A fala do secretário foi uma resposta a uma recente declaração do titular do Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski. O ministro afirmou que não pretende federalizar o caso do assassinato do empresário.
Derrite afirma não querer protagonismo
Derrite, por sua vez, afirmou contar com o apoio federal porque quer solucionar o caso, e não trazer para si o “protagonismo das investigações de um crime grave que ocorreu no maior aeroporto internacional do Brasil”.
“Estamos dispostos a ter ajuda”, afirmou Derrite. “Porque o MP tem bastante informações. Da mesma forma a Polícia Civil e a PM. Por isso, achamos por bem pedir a participação da PF.”
“O Estado não forneceu escolta para o delator do PCC”
O secretário ainda afirmou que os policiais que faziam a escolta do delator do PCC “faziam trabalho por fora”. Ele esclareceu que não se tratava de uma escolta fornecida pelo Estado.
Ainda segundo Derrite, todos os celulares apreendidos dos policiais que faziam a segurança do criminoso morto serão usados como peças na linha de investigação. Também serão usadas as provas genéticas e as armas que os criminosos abandonaram.