O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou nesta quinta-feira, 28, em uma coletiva de imprensa, o pacote de medidas fiscais com o objetivo de reduzir os gastos do governo e equilibrar as contas públicas.
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Haddad destacou que existem duas questões distintas sendo tratadas: a reforma tributária e as ações necessárias para cumprir o arcabouço fiscal. Durante a coletiva, o ministro detalhou as principais medidas do pacote. O objetivo é economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. Em 2025, o governo deverá cortar R$ 30 bilhões. Em 2026, a economia será de R$ 40 bilhões. Contudo, esse impacto será compensado por outras medidas.
O ministro explicou que a mudança no Imposto de Renda (IR) será feita por meio de um projeto de lei separado da discussão sobre a reforma da renda. Segundo ele, a tramitação dessa reforma é mais simples do que a reforma relacionada ao consumo.
“Tem algumas distorções que estamos corrigindo com relação à saúde [no Imposto de Renda]“, disse o ministro. “Gastos com saúde continuarão dedutíveis na sua integralidade. Mas a isenção do IR por razões de saúde vai estar limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês.”
De acordo com Haddad, essa medida visa a compensar a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, que foi anunciada junto com o pacote fiscal. O governo estima que o impacto dessa ação será de R$ 35 bilhões. Além disso, as rendas superiores a R$ 50 mil mensais serão tributadas em, no mínimo, 10%.
Haddad anunciou a limitação do reajuste do salário mínimo
Uma das medidas mais comentadas foi a limitação do reajuste do salário mínimo. Haddad explicou que o salário continuará tendo um aumento acima da inflação.
No entanto, isso respeitará os limites do arcabouço fiscal, que prevê um aumento entre 0,6% e 2,5% ao ano, dependendo do desempenho da economia. Em caso de recessão, o aumento será de 0,6%. Porém, em anos com crescimento econômico significativo, o aumento será limitado.
Em relação aos servidores públicos, a proposta é limitar os chamados “supersalários”, que superam o teto constitucional de R$ 44 mil. O governo também buscará restringir as emendas parlamentares, que terão um crescimento máximo de 2,5% acima da inflação.
“Vamos ter que fazer uma lei complementar para regular os supersalários”, enfatizou o ministro. “A Câmara já se manifestou sobre os supersalários e há uma abertura do Senado para ampliar a discussão.”
Metade dessas emendas será destinada à saúde pública. Outro ponto importante é que o governo não poderá conceder novos benefícios fiscais, como isenções de impostos para empresas, se não houver superávit nas contas públicas.
Além disso, o ministro mencionou que o bloqueio de R$ 20 bilhões neste ano visa a garantir o cumprimento do arcabouço fiscal. Ele também afirmou que a arrecadação federal cresceu cerca de 10% acima da inflação, como resultado de ações para combater a sonegação fiscal.
“Se não tivéssemos cuidado do arcabouço fiscal, não estaríamos cumprindo a meta fiscal”, declarou Haddad.
Qual deputado vai votar na fixação de teto máximo de salário do servidor público? Com as eleições de 2026 chegado imagine se algum parlamentar vai querer pai de um monstrengo desses! Mais uma narrativa do Taxad.
Os iluministros terão seus salários REAIS limitados aos 44 mil reais? Só pra quem acredita em papai Noel!
o TAXAdd falou, falou e não disse nada, continua com promessas que jamais vão cumprir. Cambada de mentirosos, incompetentes e ladrões. Tamos fu…