A Unafisco Nacional, organização que representa os auditores fiscais da Receita Federal, responsabilizou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela greve da categoria. A associação criticou a gestão do ministro e afirmou que ele deu prioridade a outras áreas e ignorou as necessidades da Receita Federal.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Segundo a associação, as ações de Haddad aumentaram o descontentamento entre os auditores fiscais. Isso, segundo a entidade, contribuiu diretamente para o início da paralisação.
De acordo com o texto divulgado, a Procuradoria da Fazenda Nacional, vinculada ao mesmo ministério, recebeu um reajuste salarial de 19% para os próximos dois anos. Já os salários básicos dos auditores permaneceram congelados. A Unafisco apontou essa disparidade como o principal motivo da greve. A associação afirmou que o trabalho dos auditores é tão estratégico quanto o da PFN.
Entidade culpa Haddad por priorizar outras áreas
“A percepção da Unafisco é que Haddad é corresponsável pela greve, porque priorizou outras áreas sob sua gestão, ignorando demandas da Receita, alimentou a revolta dos auditores fiscais”, escreveu a entidade, no documento.
A entidade destacou que a paralisação começou em novembro. Esse é o segundo movimento grevista em menos de um ano. O movimento ganhou força com a adesão de delegados das principais regiões administrativas da Receita Federal.
Delegados e adjuntos das administrações regionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais notificaram os superintendentes de forma formal. Nos documentos enviados, afirmaram que passariam a cumprir apenas as funções mínimas.
O comunicado da Unafisco também apontou uma crise de governança na Receita Federal. A associação relembrou que, em 2024, uma greve semelhante causou prejuízos de R$ 3 bilhões em seis meses.
“… de forma formal”… dói ler isso…rss
Pensei exatamente a mesma coisa: pecaram o estagiário e o revisor.