O vice-presidente aproveitou para rebater as acusações de que Jair Bolsonaro apoia o fechamento das instituições
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, relembrou hoje que os três poderes têm de ser harmônicos e independentes. A fala é uma referência que faz alusão às medidas tomadas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como o veto ao nome de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.
“Cada poder tem seus limites e responsabilidades”, afirmou Mourão, ao mencionar que a Constituição Federal será respeitada. Portanto, rebatendo as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro apoia o fechamento das instituições e planeja um golpe de Estado com a ajuda das Forças Armadas.
“Neste momento em que se procura turvar o ambiente nacional pela discórdia e intriga, é importante deixar claro, como o presidente Jair Bolsonaro declarou ontem, que ninguém irá descumprir a Constituição. Agora, cada poder tem seus limites e responsabilidades”, escreveu o general no Twitter.
Neste momento em que se procura turvar o ambiente nacional pela discórdia e intriga, é importante deixar claro, como o Presidente @jairbolsonaro declarou ontem, que ninguém irá descumprir a Constituição. Agora, cada Poder tem seus limites e responsabilidades. pic.twitter.com/cfRQhFEXoL
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) May 4, 2020
Ontem, em entrevista à GloboNews, o ministro do STF Luís Roberto Barroso avisou que, caso Bolsonaro se recuse a apresentar os testes para o coronavírus mediante decisão judicial, poderá ser considerado culpado pelos “crimes comum de desobediência e de responsabilidade, passível de impeachment“.
Ademais, Barroso suspendeu no sábado 2 a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela em Brasília e consulados em Belém, Boa Vista, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. A retirada do corpo diplomático venezuelano havia sido determinada por Bolsonaro e pelo ministro das Relações Exteriores.
As últimas notícias que li sobre Supremo foram a possibilidade de derrubar o Presidente por causa de de um exame de saúde e negativa da extradição de funcionários do Maduro.
Não consigo entender o General Mourão. A minha interpretação é simples. A Constituição JÁ FOI DESCUMPRIDA pelos “ministros” Alexandre de Moraes e Barroso. Lá está escrito com todas as letras que compete ao Presidente da República tanto nomear o diretor da PF como expulsar diplomatas.
Assim sendo, as FFAA deveriam ter exigido o cumprimento do que está na Constituição.
Senhores , moro nos EUA. Gostaria que vissem a cara de espanto dos amigos americanos quando lhes perguntei o que achariam se o presidente Trump tivesse nomeado o Diretor do FBI e um juiz da Suprema Corte dissesse que não.
Todos ficaram incrédulos e acharam que esu só podia estar bricando quando disse que isso era o que exatamente tinha acontecido no Brasil.
Até agora não consigo entender como dois “juizes” (Moraes e Barroso) atropelam nossa Carta Magna e simplesmente nada lhes acontece?
E o que mais espanta é notar que os responsáveis por garantir a obediência ao que a carta diz, ficam calados e de braços cruzados.
Quer dizer então que se o Presidente Bolsonaro desrespeitar uma decisão absurda de dois canalhas, estará incorrendo em crime de responsabilidade? Onde isso está escrito? Resta perguntar qual é o crime que os dois “ministros” cometeram ao desrespeitar a Constituição. Alguém da Oeste, ou algum advogado entendido no assunto pode me explicar?
Ninguém é obrigado a apresentar resultados de exames de saúde para outrem. Mesmo que esse alguém seja um funcionário público. Seu corpo não é público, enfim… a menos que seja uma prostituta que tem obrigação de apresentar exames de saúde para poder exercer sua profissão. Bolsonaro é alguma prostituta (ou prostituto)?