Um helicóptero do Exército da Guiana desapareceu na última quarta-feira, 6, perto da fronteira com a Venezuela. Sete pessoas estavam a bordo.
Eram três tripulantes e quatro passageiros, conforme informou o porta-voz do Exército da Guiana, Omar Khan, em entrevista coletiva. A identidade dos ocupantes da aeronave não foi informada.
O país lançou uma operação de busca e salvamento pela aeronave modelo Bell 412. Ela partiu do Campo Base Ayanganna, na capital, Georgetown, às 9h23 do horário local. O destino era o vilarejo de Arau, a 45 km do país comandado pelo ditador Nicolás Maduro.
Ainda não há informações que sugiram que a aeronave tenha sido sequestrada pela Venezuela
“Há um telefone via satélite na aeronave além do conjunto de comunicação orgânico e indígena usado para se comunicar com controle rígido”, disse Khan. “Não tivemos nenhum relato de qualquer interferência relacionada à comunicação. Mas a comunicação por telefone via satélite depende de um céu claro.”
O Departamento de Informação Pública da Guiana informou que o helicóptero transmitiu um sinal de emergência às 11h20, a 48 km do vilarejo.
Khan também informou em entrevista coletiva que a operação de busca está sendo impactada pelas condições climáticas adversas da região. Há ainda a participação de empresas privadas na operação.
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“Não temos nenhuma informação que sugira que tenha havido algum voo de aeronave venezuelana naquela área”, disse ainda Khan. “Especulação não é o que eu quero abordar. Nossa prioridade é salvar as vidas de nossos oficiais e patentes. Esse acontecimento, esse incidente, tenho certeza, gerou uma ansiedade adicional neste período que estamos.”
As tensões têm crescido na Guiana desde que Nicolás Maduro passou a ameaçar invadir a região de Essequibo e anexá-la à Venezuela. Há expectativa de que os Estados Unidos auxiliem nas buscas.
É provável que tenha sido atingido por uma melancia brasileira.