O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) se entregou neste domingo, 23, à Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. O ex-parlamentar estava na própria residência e, depois de horas de negociações com a polícia, cumpriu a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da rede Jovem Pan. Segundo a emissora, Jefferson está, neste momento, em uma das viaturas da PF.
23.10.2022 | Roberto Jefferson se rende no Rio de Janeiro pic.twitter.com/t56Eprzkbv
— rute moraes ruth (@rutemoraesruth1) October 23, 2022
Na decisão, Moraes argumenta que Jefferson descumpriu as medidas cautelares impostas a ele. O ex-deputado estava em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, desde janeiro deste ano.
“Diante do exposto, em face do reiterado desrespeito às medidas restritivas estabelecidas, reestabeleço a prisão de Roberto Jefferson Monteiro Francisco, a ser efetivada pela Polícia Federal”, decidiu Moraes. “Ele deve ser recolhido, imediatamente, ao estabelecimento prisional.” O ministro ainda ordenou a busca e apreensão na casa de Jefferson.
Entenda o caso
Hoje, a PF foi até a casa do ex-deputado federal para cumprir uma decisão do magistrado, que ordenou o reestabelecimento da prisão preventiva de Jefferson. Conforme a PF, durante a diligência, Jefferson reagiu à ordem de prisão anunciada pelos policiais federais.
“Dois policiais foram feridos por estilhaços de granada arremessada pelo alvo e levados imediatamente ao pronto-socorro”, informou o órgão. Ambos passaram por atendimento médico, foram liberados e passam bem. São eles o delegado Marcelo Vilella e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira.
Vídeos obtidos por Oeste mostram agentes da Polícia Federal do lado de fora da casa de Jefferson, que mora na cidade do Rio de Janeiro. As imagens parecem ter sido capturadas pelas câmeras de segurança do ex-deputado.
Nas gravações, Jefferson diz que a Polícia Federal quer prendê-lo e que a ordem partiu do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. “Essas são as violências do Xandão. A minha raiz está plantada. O jogo que estou jogando vocês sabem”, diz na gravação. E avisa que não vai se entregar à polícia: “Não vou me entregar, acho um absurdo. Vou enfrentá-los. Vou lutar pela liberdade.”
No vídeo ainda é possível ouvir uma pessoa chorando. Em seguida, Jefferson mostra o carro da PF com várias trincas no vidro da frente. “Eles atiraram em mim e atirei neles”, explicou o ex-parlamentar. “Estou na minha casa, mas eles estão me cercando. Vai piorar muito. Chega de abrir mão da minha liberdade.”
COMO O ESPERADO!!
TUDO TEATRAL…. como é inerente aos canalhas como BOB JEFF…. MAAaaaaSsss…
foi o único a desafiar a GETAPO do Xandão e dos golpistas do stf…..
Se quisesse mesmo …se tivesse magoado com a perseguição, teria se sacrificado…
MAS ERA SÓ TEATRINHO!
Muito estranho tudo isso á uma semana do pleito final.
Roberto Jefferson foi aquele que delatou o esquema do Mensalão, por isso o PT o persegue.
Jamais conseguiram esquecer do sujeito que acabou com a fama de bonzinho deles.
É pura vingança dos dois Josés….
Roberto Jefferson não é nenhum anjo, mas parece que todo mundo está esquecendo que tudo isso que está acontecendo é a continuação de uma flagrante ilegalidade cometida por um ministro do STF, com apoio da maioria de seus colegas.
Quem acompanhou a escalada da ditadura venezuelana deve lembrar de um episódio muito semelhante, envolvendo um general de reserva que, armado de fuzil, resistiu às forças policiais de repressão que cumpriam ordem para sua prisão. Essas escaladas não fogem muito desse roteiro.
À luz da Constituição e legislação pertinente, Jefferson é vítima da tirania de um juiz que gradualmente ascendeu à condição de onipotente. Jefferson sequer deveria estar sob a jurisdição do Supremo. Por intermédio desse ministro (o “Xerife”), o STF impôs ao país um Estado de Exceção e chegou a se declarar “Poder Moderador”, ao arrepio do texto constitucional.
Quando digo “gradualmente”, me reporto à passividade dos demais Poderes da Republica. É inesquecível a frustração ocorrida em 9 de setembro de 2021 e também o “enterro” do voto impresso auditável. Às vezes chego a cogitar se não estamos diante de uma nova versão do Teatro das Tesouras. Pena que Olavo de Carvalho já não esteja aqui para discutir a questão. Alguém se habilita? Eu, não.
Bolsonaro tem razão, quando prioriza o respeito ao policial em ação, mas todas as ações policiais decorrentes de decisões do ministro Alexandre de Moraes nesses processos (flagrantemente) ilegais, também são (flagrantemente) ilegais, e o mandante e os executantes (que não são leigos em Direito) deveriam responder judicialmente por essas ilegalidades. Quem sabe, um dia, haja uma Comissão da (outra) Verdade.
O Senado, que deveria restabelecer a ordem constitucional, está sob a presidência de Rodrigo Pacheco, que está, publicamente, comprometido (em cumplicidade) com o arbítrio que se estabeleceu. Pacheco também não é leigo em Direito, portanto…
A saída dessa escalada de arbítrio para restabelecer o Estado de Direito, me parece ser um movimento interno no Senado para cassar Rodrigo Pacheco, a eleição de um novo presidente do Senado, e o eleito promover o impeachment do ministro Alexandre de Moraes (dentre outros). Se isso não acontecer, uma intervenção militar com base no Art 142 da Constituição Federal será a única forma de evitar o caos jurídico no país.
Acredito que a reeleição de Bolsonaro, por si só, não seria (ou não será) suficiente para por fim ao regime tirânico do STF em que vivemos hoje. Porém, se Lula for o eleito (o que acho mais provável, diante de tantos indícios), acredito que não haverá solução. Mergulharemos numa ditadura ainda mais feroz.
Queime, depois de ler.
Não deveria ter atirado nos policiais, mas está na hora de reação mais forte contra os crimes do STF/STE, porque a ditadura já esta sendo implantada por eles através da manobra para efetivar o ladrão como o seu candidato à presidência e das sucessivas intervenções na campanha eleitoral em favor do mesmo. Vamos ver como se comporta a auditoria da eleição, se é que houve ou haverá.
Se coloque no lugar do Roberto Jefferson, ser preso por quatro vezes de forma arbitrária e ilegal e ter a sua casa revirada e sofrer toda sorte de humilhações e vamos ver o que diz sobre isso. Quem fala em liberdade o tempo todo? E quando chega em uma situação dessa, renega quem está a defender a sua liberdade? É preciso dizer o nome?
Como respondi ao sr. em outro comentário seu nesse domingo, em outro artigo: o sr. está correto em sua avaliação aqui. Entendo o presidente se solidarizar com os policiais, mas isso, a resistência à prisão, aconteceu porque o Mr. Jefferson foi preso sem ter cometido verdadeiramente um crime. Se é crime de opinião ( ofensa grave? ), um processo comum seria o suficiente, sem prisões, como o sr. Paulo Renato confirma aqui. Entendo que pela conjuntura atual, Mr. Jefferson já deveria prever que seria preso outra vez. Enfim, que no dia 30 seja confirmada a vitória legal do Bem contra o Mal, contra os seguidores de Marx, um satanista declarado.
Após repudiar o ataque armado de Roberto Jefferson contra agentes da Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro negou que tivesse qualquer relação com Jefferson.
“Não tem uma foto dele comigo, nada”, disse uma live aos seus seguidores na tarde deste domingo.
A afirmação, no entanto, é falsa — e as redes sociais foram tomadas de imagens de Bolsonaro ao lado do ex-deputado do PTB.
Apoiador voraz de Bolsonaro, Roberto Jefferson foi preso em agosto de 2021 sob a acusação de ataque contra os poderes da República e o estado democrático de direito, mas estava em prisão domiciliar. Antes disso, porém, se encontrou com Bolsonaro algumas vezes.
Em novembro do ano passado, o PTB compartilhou uma foto de Jefferson ao lado de Bolsonaro para divulgar uma entrevista em que ex-deputado expressa sua vontade de ver Bolsonaro de volta ao partido. Pouco antes, em abril, compartilhou um retrato em que Jefferson aparece ao lado de Bolsonaro durante um encontro no Palácio do Planalto.
Embora tente se desvincular de Jefferson, apoiadores de Bolsonaro contrários à prisão de Jefferson se reuniram em frente à casa do ex-deputado.
Daniel Silveira, perdoado pelo presidente após ser condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças à democracia e aos ministros do Supremo Tribunal Federal, convocou os seguidores nas redes sociais para se reunirem na casa de Jefferson, mas voltou atrás após receber “ordens para recuar”.
Pelo visto, o povo se solidariza com o Roberto Jefferson. Já o Bozó Galinha se solidariza com os executores de ordens ilegais. Só falta esse sem caráter ir pedir a benção ao seu dono, o Xandão e aproveitar, pedir desculpas também. Como se vota num indivíduo desses? Desde o dia em que o Xandão o proibiu de nomear um delegado de polícia, atribuição sua por sinal, e ele abaixou a cabeça e murchou as orelhas em sinal de obediência incondicional, que eu ví que esse sujeito faltava algo de importante em sua personalidade.
Esse Bozó, a meu ver, deve sofrer de Síndrome de Estocolmo. Vá se tratar, sujeito.
A opção é o gatuno, é isso que você quer?
Parabéns aos membros do STF.
Vocês estão preparando uma ditadura que se aproxima através de suas atitudes.
Vocês libertaram o Lula da prisão com o objetivo de que concorresse à eleição
Vocês estão dando o roteiro para o Lula de como deve proceder.
A Polícia e o exército cumprem ordens, sejam corretas ou não, caso contrário serão presos. No futuro serão brutais com o povo.
E QUEM VAI SEGURAR TAMBÉM AS MILÍCIAS LULISTAS QUE SÃO CAPAZES DE MATAR?
A VENEZUELA ESTÁ CHEIA DE MILICIANOS DO GOVERNO DE MADURO QUE MATAM E DENUNCIAM QUEM ESTÁ CONTRA O GOVERNO.
PREPAREM-SE BRASILEIROS.
A DITADURA É IMPLACÁVEL.
Não dou crédito ao Jefferson. Estava envolvido no mensalão, quando o descondenado governava, e só abriu o bico porque foi pego. Agora, se apresenta como paladino da moral.
Uma coisa é uma coisa.Outra coisa é outra coisa.Não confunda as coisas, caso contrário vira bagunça.Não fosse ele ninguém saberia do mensalão e o PT estaria no poder até hoje.O caso atual se trata de perseguição e prisão arbitrária.E neste caso Bob Jefferson é a vítima e não o réu.
Pois é… criou caso, atirou nos policiais, disse que só sairia de casa morto e, no fim, foi preso. Sou contra esse tipo de comportamento, porque não leva a nada. Só causa tumulto às vésperas da eleição.
Me solidarizo com o ex deputado Roberto Jeferson e com os policiais feridos e meu total repúdio aos desmandos da Ditadura da toga, às ilegalidades e imoralidades daqueles que deviam guardar e respeitar as leis do nosso país.