Desde a libertação de Lula pelo Supremo Tribunal Federal, bandidos que escaparam da cadeia pelo atalho da delação premiada reivindicam a devolução do dinheiro recuperado pela Operação Lava Jato. Se o chefe não só está solto como foi autorizado a candidatar-se à Presidência da República, por que os chefiados aceitariam sem chiar a perda da parte que lhes coube na divisão do produto do roubo? Na semana passada, também previsivelmente, cresceu o bando de gatunos disfarçados de empresários decididos a interromper o pagamento da multa estipulada nos acordos de leniência. Se os irmãos Batista vêm desmoralizando o Ministério Público Federal com sucessivos calotes bilionários, por que gente menos endinheirada que os donos da holding J&F haveria de respeitar as cláusulas que fixam o valor e a forma de pagamento da multa?
Joesley e Wesley Batista amam gabar-se dos lucros divulgados por empresas controladas pela holding, entre as quais se destaca a JBS. Mas a dupla nem esperou que secassem as assinaturas e rubricas desenhadas no papelório do acordo de leniência (que transformou Joesley no inventor da meia delação premiadíssima) para contestarem as cifras e os prazos combinados com a Procuradoria-Geral da República. Segundo o documento, R$ 12,5 bilhões seriam pagos ao longo de 20 anos, em prestações mais suaves que as previstas em negócios entre pai e filho. Mesmo assim, o Ministério Público não tem visto a cor do dinheiro, e a versão brasileira dos Irmãos Metralha insiste em reduzir a dívida à metade. A julgar pelo prontuário familiar, isso só diminuiria o tamanho do calote.
Aos olhos de negociantes viciados em chicanas e litigância de má-fé, transformar acordos de leniência em letra morta parece pouco. No momento, os comandantes da J&F também fazem o diabo para desmoralizar a arbitragem — método de resolução de conflitos em que as partes elegem um terceiro ou uma câmara privada para desfazer impasses sem a intervenção do Judiciário. Há cinco anos, por exemplo, a J&F se nega a entregar o controle da Eldorado Celulose à Paper, que pagou US$ 15 bilhões pela empresa. Pagou mas ainda não levou. No fim de 2021, a arbitragem decidiu em favor da compradora lesada. Mas a J&F resolveu recorrer à primeira instância do Judiciário. Haja cinismo. Haja insolência.
Alguém precisa soprar aos ouvidos de Joesley e Wesley uma pedagógica frase repetida por Tancredo Neves: “A esperteza, quando é muita, fica grande e come o dono”.
Ilustre Jornalista Augusto Nunes,
É com satisfação que passo, hoje, a ser assinante desta Revista Oeste.
Sou Sérgio Couceiro da Rosa e Silva, engenheiro civil, pernambucano, BOLSONARISTA COM MUITO ORGULHO, 65, casado e pai de 4 filhos. Venho neste espaço, humildemente prestar todo o meu apoio ao singular trabalho que os senhores dirigentes desta Revista vêm prestando ao nosso Brasil.
Desde a posse do Bolsonaro que percebi ser ele um político diferenciado. Talvez, em 30 anos, não tenhamos um presidente como ele. Aí será tarde demais…..
A meia delação dos Batista foi tramada pelo Rodrigo Janot na tentativa de derrubar o Temer e foram regiamente compensados por isso.
Quanto ao dinheiro emprestado pelo BNDES, eles já pagaram tudo conforme contratado e se mostraram gestores brilhantes, transformando um açougue em líder mundial na produção de proteína animal.
Quanto ao restante eles estão jogando pesado , não pagamos e se formos pressionados nós divulgamos a segunda parte da delação. E é claro que a justiça petista não que o nome de Lula apareça.
Por qual motivo não confiscam essa JBS?
Se se deixar de pagar impostos, é aplicado algum tipo de pena e confisco!
Graças aos pagadores de impostos esses vagabundos monopolizaram o negócio da carne. Com bilhões de empréstimos a juros muito abaixo do mercado o luladrão encareceu a carne.
Ainda tem petralha que reclama que a carne tá cara. Bando de marginais
2 vaga bundos que se aproveitaram de um presidente la drão e analfa, para se encherem com o $$ dos nossos impostos. São malandros que se aproveitam da colcha de retalhos esburacada que é a nossa legislação financeira, e agora pretendem receber de volta os bilhões que roubaram, tudo com o aval de um STF venal.
Eles não se aproveitaram do presidente, ou do partido. O presidente usou eles e nosso dinheiro, através do BNDES, para comprar o congresso, encarecer a carne (e até a pizza!), destruir a qualidade do couro e pintar e bordar. Não estão soltos à toa.
Eles vão conseguir, vai ser tudo na calada da noite, com ajuda do STF.
Nunca me esquecerei da gravação dele falando com seu assessor, meio embriagado ao que parecia e dizendo “nóis num vai sê preso” ! E pois é, não foram mesmo, apesar de tudo que se sabe. É incrível.
Infelizmente, temos memória curta. Por conveniência ou não.
Achar crime nos Estados Unidos. Em dois pulos estarão, aqui, para serem presos. É o maior medo da dupla.
Augusto Nunes necessário como sempre, irretocável.
Mas necessário dizer que Joesley terminou por casar-se com uma jornalista; na verdade uma âncora de telejornal, e o que é pior, dividia bancada com Ricardo Boechat; este sim uma âncora do jornalismo.
Não é de hoje que a profissão anda difícil, parabéns aos que como o articulista tentam restabelece-la.
O ST,F para os que pagam bem, faz a soltura. Agora, com escritório nos EUA, ninguém mais pega…
Esses dois vagabundos conhecem o caminho da mina, sem precisar de mapa. Fica na praça dos 3 poderes, são funcionários públicos que tomam conta, e o local é tão respeitado que gente de escritório grande entra lá de bermuda.
Brasil.