O Senado Federal lançou um jogo de tabuleiro educativo em que afirma que os atos do 8 de janeiro foram uma “ameaça à democracia”. O projeto “Desafio Senado 200 Anos: Uma Aventura pela Democracia” é voltado para estudantes do 5º ano de escolas públicas de todo o Brasil.
Produzido com recursos públicos, o material apresenta em seu tabuleiro uma casa intitulada “8/1/2023: Ameaça à democracia! As sedes dos Três Poderes são invadidas. Fique 2 vezes sem jogar”.
Uma pesquisa Datafolha divulgada em 29 de março de 2024 mostra que 65% dos brasileiros consideram os atos de 8 de janeiro como vandalismo, e não como tentativa de golpe à democracia.
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O caso motivou o vereador recém-eleito de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo), a impetrar um pedido via Lei de Acesso à Informação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ao ministro da Educação, Camilo Santana. Segundo o documento, enviado nesta quinta-feira, 31, a descrição histórica deve “ser feita com rigor acadêmico, e não pode servir a criar narrativas político-ideológicas específicas”.
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Em exclusividade a Oeste, Kilter considera ser importante inserir a educação cívica e política nas escolas, mas que o material em questão tem “uma pequena armadilha”. “Se vandalismo por si só fosse uma ameaça à democracia, o material também deveria incluir as invasões do MLST em 2006 e a do MST em 2014, mas não o faz.”
Para o futuro vereador, o Senado pretende fazer “revisionismo histórico do 8 de janeiro” para os estudantes do 5º ano, em torno dos 10 anos de idade, além de reforçar “a narrativa do golpe que mantém tantos presos políticos no Brasil e destrói centenas de famílias”. O documento ainda solicita as informações de quem produziu o material, quanto foi gasto e onde foi distribuído.
Kilter ficou conhecido depois de participar de debates culturais na internet. Ele tem atuado em pautas ligadas à educação e participou voluntariamente da etapa municipal da Conferência Nacional de Educação em Curitiba. Na ocasião, o hoje vereador expôs os temas que foram debatidos e denunciou o excessivo discurso ideológico realizado na conferência.
8 de janeiro: uma ameaça à democracia?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), considera que o material “reafirma o compromisso desta Casa com a educação e a formação cívica dos nossos futuros cidadãos e cidadãs”. Segundo o parlamentar, o material garante “que a próxima geração de brasileiros esteja bem-preparada para participar ativamente da vida nacional”.
O projeto inclui um caderno de atividades com desafios lúdicos e uma capa que se transforma em jogo, além de materiais para montar uma versão em miniatura do plenário do Senado Federal. A ideia é ensinar, de forma acessível e divertida, como funciona o sistema político brasileiro, quais são as atribuições dos Poderes e como os cidadãos podem participar ativamente do processo legislativo.
O diretor-executivo de gestão do Senado, Márcio Tancredi, afirma que o material foi alinhado à Base Nacional Comum Curricular para garantir que o conteúdo seja adequado ao nível de aprendizado. Para ele, o objetivo do jogo é ser “um material divertido que pudesse ser um motivo para o qual os estudantes gostassem de trabalhar com material e também animar o professor a fazer o uso dele em sala de aula”.
Além do material impresso, o projeto oferece um curso on-line na plataforma Saberes, destinado à capacitação dos professores. Os docentes que concluírem o curso receberão um certificado de extensão reconhecido pelo MEC.
Leia também: “Os exilados políticos do 8 de janeiro”, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 229 da Revista Oeste
Mais doutrinação do careca apoiado pelo corrupto podre do Pacheco
Idealizadores desse jogo educativo são cafajestes de alma podre , pertencentes ao mundo podre esquerdista.
A indecência tomou conta do nosso país, parece inevitável….,
O grande golpe foi aplicado pela esquerda/stf/tse, o golpe das urnas ….
O Brasil só vai melhorar quando políticos politiqueiros não tiverem acesso a verbas milionárias que a gente bem sabe que só a eles enriquecem e o povo só interessa na hora do voto…
Isso que estamos vendo no Brasil é o mais absoluto atraso cultural em que estamos inseridos, tendo um legislativo a favor de narrativas que a só eles interessa e os protegem e mantém a benesses que eles criam a seu favor.
Isso que estamos vendo no Brasil é o mais absoluto atraso cultural em que estamos inseridos, tendo um legislativo a favor de narrativas que a só eles interessa e os protegem e mantém a benesses que eles criam a seu favor.
Pachec@ verdadeiro golpist@