Jorge Kajuru tem vídeos íntimos vazados e confirma a autenticidade do conteúdo

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) teve vídeos íntimos vazados na internet, neste sábado, 19. Em entrevista ao portal g1, o parlamentar confirmou a autenticidade das imagens e expressou descontentamento com a situação. Ele ainda disse que pretende acionar a polícia para relatar o ocorrido.

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“É chato para caramba”, afirmou Kajuru. “Desagradável. Hoje a mulher é casada, e, aí, surge um vídeo desse. Lamento tudo isso ter acontecido. É tudo verdade, de março de 2007.”

Jorge Kajuru é acusado de se envolver com mulher casada

As filmagens, realizadas em um apartamento, vêm acompanhadas de uma mensagem que acusa o senador de envolvimento com uma mulher casada. Kajuru, no entanto, nega. Ele diz que, à época, ambos eram solteiros.

Kajuru também relatou ter se sentido extremamente desconfortável com a situação | Foto: Reprodução/Twitter/X

“Lembro como se fosse hoje”, comentou o senador. “Estou com 63 anos de idade, já tive várias namoradas, mas nunca expus relacionamento meu. Todas as minhas relações foram discretas. Nunca mexi com mulher casada.”

Kajuru também relatou ter se sentido extremamente desconfortável com a situação, principalmente porque a mulher envolvida, que se tornou uma amiga, foi exposta sem autorização.

Divulgar vídeos íntimos é crime

A divulgação de vídeos íntimos sem permissão dos envolvidos constitui crime, conforme o artigo 218-C do Código Penal. O criminoso pode pegar pena de um a cinco anos de prisão e reparação por danos morais e materiais à vítima. A pena pode ser aumentada em dois terços se o ato for motivado por vingança ou humilhação.

O senador expressou receio quanto à dificuldade de identificar o responsável pela gravação, dado que o vídeo é antigo. Além disso, suspeita-se que o vazamento pode ter sido um ataque político.

“Imagino que fizeram isso agora de forma política, porque estão querendo me atacar politicamente”, afirmou Jorge Kajuru. “O problema é descobrir quem foi. É difícil. Tenho de colocar agora a polícia para investigar.”